quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Karin do 'Rouge' e Letícia Colin na peça "Hair"


Foi sob o lema “paz e amor” que o espetáculo rodou o mundo e volta a ser encenado no Brasil (a primeira versão foi em 1968), a partir de hoje, pelas mãos de Charles Möeller e Claudio Botelho.

— Estamos vivendo esse momento de paz interior. É um estado de plenitude — conta Karin Hills, que quando criança assistiu à versão para o cinema escondida da mãe: — Colei uma foto da personagem na parede e disse que um dia seria aquela negona!
Veterana da cantoria Karin integrou o Rouge, grupo de meninas que fez sucesso no início dos anos 2000.
— As pessoas não lembram assim de cara quando me veem no palco. Foi muito intensa a época do grupo. Depois, a mú$quis um tempo de mim (risos). Fiz testes para musicais e deu certo. Estava em outro musical quando fui aprovada. Minha vida sempre foi de testes.







Letícia Collin já é uma veterana nos musicais da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. Fez com eles “O despertar da primavera”, e logo depois emendou nas audições de “Hair”.
— Fiquei sabendo do teste e decidi arriscar. Mas queria fazer a Jeanie. Se não fosse ela, não me interessaria — conta a atriz, que chegou a assistir à versão inglesa em Londres, onde esteve nas últimas férias.
A Jeanie em questão é uma ruiva livre, leve e solta, e na maioria das vezes chapada.
— Mais do que mostrar alguém que usa drogas deliberadamente, existe o contexto em que ela vivia numa fase de investigação e descobrimento da sexualidade também — defende Letícia, que em cena aparece grávida: — Acho ela admirável pois, apesar de toda a loucura, decide arcar com suas responsabilidades.
Além da barriga falsa, assim como o restante do elenco, Letícia fica nua no palco:
— Mais difícil é se movimentar com barriga postiça e vestidão.

Fonte:Extra, Retratos da Vida

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