Record aproveita bolha de audiência de "A Fazenda"
Lá se vão dois meses no ar e toda a programação da Record colhe os frutos de "A Fazenda", em uma curva de audiência que impressiona.
Segundo dados do Ibope, a média/dia de audiência da emissora (das 7 horas à meia-noite) subiu cerca de 14% desde que o reality de confinamento de famosos entrou no ar, em 28 de setembro.
Com links ao vivo de "A Fazenda", intermináveis entrevistas com ex-participantes, máquinas da verdade, quase toda atração da emissora que tira sua casquinha do programa obteve crescimento de ibope em outubro.
O "Legendários" é um dos casos impressionantes. Foi de 7 pontos em setembro para 10 pontos em outubro. (Cada ponte equivale a 60 mil domicílios na Grande SP).
"Programa do Gugu", que, antes do reality, mantinha média de dez pontos, chegou aos 12 pontos em outubro, investindo em lavação de roupa suja e brincadeiras com Monique Evans, Sergio Mallandro e outros eliminados de "A Fazenda".
O "Hoje em Dia" subiu de 5 pontos (setembro) para 6 pontos (outubro) e o "Tudo É Possível", de 7 para 8 pontos.
O "Show do Tom", com "O Curral", paródia de "A Fazenda", chegou a alcançar em novembro a liderança no horário, registrando média de 11 pontos de audiência. Em setembro, a média do humorístico era de 7 pontos.
A bolha de ibope do reality também levou a Record a ser a única emissora aberta a crescer em audiência e share (participação no total de televisores ligados) no mês passado. Foi da média/dia nacional de 6,7 pontos em outubro de 2009, para 7,5 pontos em outubro deste ano.
A pergunta que o mercado faz, com coro da concorrência é: "E quando essa bolha estourar, o reality acabar? Essa audiência vai ficar?".
A Record aposta que sim. A Globo e seu "Big Brother", que estreia em janeiro, não.
AUDIÊNCIA
RECORD CRESCEU À NOITE 24%
Na faixa noturna (das 18h à meia-noite), com a exibição de "A Fazenda", a Record aumentou sua audiência de 8,6 pontos (outubro de 2009) para 10,1 pontos (outubro deste ano). Na média/dia (das 7h à meia-noite), o crescimento de ibope no mês foi de 14% em relação à outubro do ano passado.
*Opinião do Hipersessão:
Houve um esforço da direção em tornar o reality mais dinâmico do que nas outras edições.Provas e divisões de grupos se destacaram como a grande novidade.Na verdade, tudo uma cópia do Big Brother Brasil...afinal, quem não lembra dos grupos 'Sarados, Coloridos' e outros da 10ª edição...então não há como negar que 'Ovelhas e Avestruz' foi uma inspiração livre e criativa...melhoraram um pouco o programa, mas continua na verdade uma atração desinteressante com edição preguiçosa e enfadonha com participantes canastrões e vazios.
O que importa a grande massa, algum desses artistas ou pseudo-celebridades engordarem suas contas bancárias em até 2 milhões e meio de reais, e participações esdrúxulas em programas como o do Gugu, que a cada acerto de "perguntas" sobre A Fazenda, sai distribuindo 10 mil reais???Vejo, que esse programete é mais uma cópia barata do BBB, e acima disso tudo, uma fogueira de vaidades, que cerca esses 'artistas' de mimos e bajulações, fazendo o público mais ingênuo a dar um merecimento a essas personalidades, que não é artístico, ou filantrópico, ou de ídolo, e sim, um 'oba-oba' sem noção, é o mesmo, que ajudá-los a ganharem muito dinheiro sem precisarem de atuar, apresentar, cantar, desfilar, enfim, 'ralar' como qualquer trabalhador comum.
Porque o elenco do reality não é com pessoas comuns, fora desse meio de holofotes?
Ao menos no BBB os competidores são anônimos, não há tanta forcação de barra, nem um apresentador tão desanimado com ar de superioridade como o Brito Jr.
Vamos ver depois do final de A Fazenda 3, qual assunto a Record vai abordar para não perder público.Talvez a exploração da violência, tão comum em seus noticiários, já que têm grande dificuldade em produzir conteúdo diversificado, criativo e de qualidade.
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