terça-feira, 11 de maio de 2010
Entrevista do autor Aguinaldo Silva ao blog 'Prefiro Melão'
Mais um presente para os leitores do melão!
Aguinaldo Silva, um dos mais bem sucedidos autores de nossa teledramaturgia, em exclusivíssima entrevista, fala sobre vários assuntos de maneira direta, mas sempre muito simpática, dentre os quais sobre o papel da telenovela da vida do brasileiro, dos frutos obtidos com sua Master Class, da enorme repercussão de seu blogão, e, claro, das lembranças de grandes novelas como “Tieta” e “Vale Tudo”, entre muitos outros. E revela ter mudado de ideia sobre o fim do realismo fantástico nas novelas após ter feito uma viagem à Carpina, sua cidade natal, revelando surpreendentemente: “não se espante se muito em breve eu voltar ao gênero”.
E como em toda entrevista de Aguinaldo, não pode faltar uma boa dose de polêmica, o autor fala do desdém da Academia, da imprensa e da crítica especializada à telenovela. Sobre a polêmica em "Duas Caras" envolvendo a pole dance, sem a menor cerimônia, diz na lata:"Não há perseguição à novela, há perseguição à Rede Globo. E a questão não é moral, e sim política". Também revela que sempre quando falam que a telenovela está em decadência, responde sem pestanejar:"o que está em decadência é o gosto do público".
Agradeço demais ao autor por dispor de um pouco de seu tempo para nós. Com vocês, o mestre, o realista, o fantástico, o sempre necessário, Aguinaldo Silva!
Eu prefiro melão - Em Senhora do Destino, você homenageou sua mãe batizando a protagonista com o nome dela. O que o motivou a isso? Sua mãe, de certa forma, também foi uma senhora do destino?
Aguinaldo Silva – Minha mãe não foi uma senhora do destino, mas era uma personalidade forte, e que exerceu grande influência em minha vida. Batizar com seu nome uma personagem tão positiva foi o modo que encontrei para homenageá-la. Ela foi muito bem casada a vida inteira, e nunca se viu numa situação tão extrema quanto a Maria do Carmo da novela. Mas se isso acontecesse, tenho certeza de que ela estaria apta a mostrar sua fortaleza.
Eu prefiro melão - Mesmo se atendo em fatos totalmente ficcionais, você diria que toda obra é autobiográfica? Se sim, até que ponto?
Aguinaldo Silva - Toda obra de ficção é também autobiográfica, porque tem muito da vivência (ou da falta de) do autor. Quanto mais ele viveu, mais tem histórias para escrever. Do contrário, se ele é um ficcionista, está apto a inventá-las, mas na minha opinião o produto final nunca é tão autêntico quanto aquele que é fruto de experiências pessoais. Eu vi e vivi muito, e acho que isso influi decisivamente em tudo o que escrevo.
Eu prefiro melão - Em recente bate-papo na FNAC do Barra Shopping, você declarou que “Tieta” foi sua grande alegria como autor. Confesso que é a minha novela favorita de todos os tempos. Uma feliz junção de história, texto, elenco, direção, parte técnica, etc. Que lembranças você tem da novela e da época em que a escreveu?
Aguinaldo Silva - Eu tinha saído de “Roque Santeiro” com um certo trauma, por conta de ocorrências que já não vale mais a pena relembrar. E achava que precisava provar o fato de que havia escrito aquela novela e influído decisivamente nos seus rumos. Isso foi possível quando me chamaram para escrever “Tieta”, e eu dei a ela o mesmo tom de “Roque Santeiro”. Mas importante mesmo é que “Tieta” foi a primeira novela das oito escrita após o fim da censura e eu a transformei numa metáfora: a volta da filha pródiga à cidade que a expulsou e a humilhou é também a volta da liberdade de expressão após anos de censura na tevê. “Tieta” é tudo isso, mas principalmente, é uma grande novela.
Eu prefiro melão - Você também escreveu “Vale Tudo” em co-autoria com Gilberto Braga, um verdadeiro marco da televisão brasileira, novela mítica para os mais jovens e emblemática para quem assistiu. Mesmo sendo uma novela concebida por Gilberto Braga e você afirmou ter respeitado o estilo dele, o que você apontaria na novela como tendo sua marca pessoal? Como era a divisão de trabalho entre vocês dois e Leonor Basséres?
Aguinaldo Silva - “Vale Tudo” tinha um tom bem mais popular que as outras novelas do Gilberto. Tinha mais a cara do povo e o seu dia-a-dia, e acho que isso aconteceu por influência minha. Acho que foi uma reunião feliz de dois autores de estilos diferentes que se juntaram e resultaram num terceiro, entre os quais Leonor Basséres, com sua sabedoria, figurava como fiel da balança. A divisão de trabalho era simples: Gilberto fazia o resumo do bloco, eu fazia as escaletas e distribuía as cenas que nós três escrevíamos. Gilberto escrevia menos, mas quando o fazia era arrasador.
Eu prefiro melão - Ricardo Linhares e Ana Maria Moretsohn, dois de seus co-autores mais famosos, sempre reafirmam sua generosidade no trabalho em equipe e na liberdade de criação que você sempre deu a eles em suas novelas. O que mudou do tempo deles para os dias de hoje com equipes mais numerosas? Como é a divisão do trabalho entre os seus colaboradores atuais?
Aguinaldo Silva - Nada mudou. Trabalhar com Ricardo e Ana, claro, foi um luxo em minha vida, e foi por isso que eu, mesmo enfrentando algumas resistências, dei aos dois status de co-autores. Mas hoje em dia tenho dois colaboradores tão competentes quanto eles a trabalhar comigo: Maria Elisa Berredo e Nelson Nadotti. Quando digo que nada mudou é porque escrever novela continua a ser a mesma estiva: mesmo que a equipe de colaboradores seja maior, todos nos esfalfamos. O que mudou foi trabalhar com computador e internet, que nos permite caprichar ainda mais no trabalho. Há quem diga, vendo as novelas que estão no ar, que não se nota isso, que as novelas estão em decadência, mas eu discordo. O que está em decadência é o gosto do público.
Eu prefiro melão - Você afirmou na entrevista para o livro “A seguir cenas do próximo capítulo” que o gênero realismo fantástico foi definitivamente suplantado e que não tem mais intenção de escrever nada nesse estilo. Será mesmo que o pragmatismo e o desejo pelo realismo exacerbado de nossos dias não deixaram nem uma brechinha para que o gênero possa voltar reformulado? Pergunto isso porque achei que o realismo fantástico de “Fera Ferida” já era muito diferente de tudo o que foi criado anteriormente, uma vez que era mais lírico, mais poético. Diante disso, não seria possível uma nova reinvenção desse tipo de narrativa?
Aguinaldo Silva - Depois de vinte anos sem ir a Carpina, Pernambuco, a cidade onde nasci e que serviu de fonte para todas as minhas novelas do gênero “realismo mágico”, estive lá no mês de fevereiro, e essa visita, ainda que rápida, fez com que eu mudasse de opinião sobre o gênero. Tudo bem, qualquer cidadezinha hoje em dia tem telefone celular e internet, mas a modernidade pára por aí, porque a mentalidade das pessoas continua a mesma. Ou seja: as pessoas andam de Pajero, mas pensam como se estivessem numa charrete. Ouvi, durante essa visita, histórias do arco da velha, suficientes para escrever a mais enlouquecida de todas as novelas: puro realismo mágico. Por isso, não se espante se muito em breve eu voltar ao gênero.
Eu prefiro melão - A Master Class, que está em sua segunda edição atualmente, foi uma grata surpresa e representa uma oportunidade única para quem quer ingressar no mercado. O que o motivou a empreender esse tipo de projeto? Além de ensinar, você também tem aprendido algo com a experiência?
Aguinaldo Silva - Eu disse no meu blog recentemente que ensino para aprender. Isso não é nenhuma novidade, todo bom professor faz isso. Mas também ensino porque me preocupa a falta de novos autores de novela. Minha experiência no ramo é puramente prática, e é isso que eu procuro passar para os meus alunos: como se faz para escrever uma novela. A essa altura já tenho bastante experiência sobre o assunto, e é isso que eu ensino. O curso é grátis porque seria imoral que eu cobrasse o preço justo. E já me deu muitas alegrias, não apenas pela belíssima sinopse de “Marido de Aluguel”, que saiu da primeira “master class”, mas também pela evidência de que existem muitos autores prontos para deslanchar se tiverem a oportunidade.
Eu prefiro melão - O que podemos esperar de “Marido de aluguel”, fruto da primeira Master Class? Já escolheu os alunos que vão escrever a novela com você? Que critérios utilizou para essa escolha?
Aguinaldo Silva - Ainda estou a meio do processo de escolha. O processo foi o da competência, o mesmo que me levou a selecionar, dentre 1134, os 30 que fizeram os dois cursos. Não houve nenhum tipo de apadrinhamento, e eu me orgulho disso. Claro que, além desses 30, muitos outros estavam perfeitamente aptos a fazer o curso, e eu sofri muito quando tive que eliminar a maioria deles. Mas é como eu disse na resposta anterior: há muita gente boa pronta para escrever novelas por aí, é tudo uma questão de chance.
Eu prefiro melão - Você alcançou uma popularidade e comunicabilidade maior com o público através de seu blog. Como freqüentador assíduo, percebo que muitas vezes você fala dos mais variados assuntos com genial sarcasmo e bom humor, mas é frequentemente mal interpretado, característica da linguagem escrita que, em tom coloquial, às vezes é prejudicada por não revelar de forma clara aspectos da linguagem oral como entonação, por exemplo. Enfim, percebo que em muitas ocasiões você brinca, ironiza, mas é levado a sério demais e acaba despertando polêmica com isso. Até que ponto você gosta de alimentar tais polêmicas e manter, de certa forma, sua “fama de mau”? Isso acaba contribuindo para que o blog obtenha um maior alcance?
Aguinaldo Silva - Tudo o que eu queria, quando me chamaram pra fazer um blog, era evitar o tom pessoal, do tipo “acordei, tomei café e fui no banheiro”, e ser mais opinativo e jornalístico. Claro, o blog me dá liberdade total, porque nele eu sou o que escreve e sou também o dono. Posso dizer coisas que não diria nas minhas novelas ou nos artigos que de vez em quando me são encomendados. Com o tempo eu descobri e aprimorei um tom muito pessoal de escrever que se tornou a cara do blog. Sou sempre sincero e direto, mesmo quando parece que estou apenas brincando. E sou polêmico. Isso, além do fato de que o blog fez muito sucesso, provoca uma certa ira em outros comunicadores, que fazem tudo pra me derrubar, mas imagina se eles conseguem...
Eu prefiro melão - Você é um dos autores que mais escrevem para mulheres. Suas personagens femininas são inesquecíveis e proporcionaram grandes momentos para grandes atrizes como Betty Faria, Renata Sorrah e Suzana Vieira, só pra citar três de suas “musas” mais presentes em suas novelas. O universo feminino é mais interessante? Que fascínio o feminino exerce em você?
Aguinaldo Silva - Eu sempre digo, talvez simplificando demais o assunto, que “homem é muito chato”. O que eu quero dizer é que os homens continuam presos na camisa de força do machismo, sem conseguir entender o fato consumado de que as mulheres estão mudando. Esse processo de mutação das mulheres é que as torna mais interessantes. O universo feminino não para de se expandir, as mulheres ainda estão se descobrindo, é isso o que as torna, para um ficcionista como eu, mais fascinantes.
Eu prefiro melão - Como fã de seriados americanos, você já declarou inclusive que estudou a fundo alguns deles para escrever “Cinquentinha”. Quais são os seus favoritos e que elementos deles conseguiu transpor para a minissérie que, a princípio, seria um seriado?
Aguinaldo Silva - O número 1, e creio que ele não vai perder nunca esse posto, é “Os Sopranos”. Mas há outros seriados inesquecíveis. A primeira parte de “Deadwood”, “The Closer”, “Donas de Casas Desesperadas”, a primeira temporada de “The Riches”. “House” é um personagem e mais nada, “Anatomia de Grey” e “Brothers and Sisters” dois novelões mais caprichados, mas todos eles, juntos, são o que de melhor se faz atualmente, em matéria de audiovisual, no mundo, incluindo o cinema hollywoodiano. Vejo todos, nem seja pra dizer: “não gosto”. São verdadeiras aulas de roteiro. Pena que no Brasil ainda não se produza nada parecido.
Eu prefiro melão - Em “Duas Caras”, novela das nove destinada ao público adulto, a personagem Alzira, vivida por Flávia Alessandra, gerou polêmica por ser dançarina de pole dance, chegando inclusive a ter cenas cortadas em função disso. No entanto, basta assistirmos a alguns programas dominicais vespertinos, cuja classificação é livre e são assistidos por toda a família, para vermos que dançarinas de pole dance executam suas performances sem maiores problemas. Diante disso, você acredita que há uma perseguição à telenovela? Se sim, por que?
Aguinaldo Silva - Não há perseguição à novela, há perseguição à Rede Globo. E a questão não é moral, e sim política. A enorme audiência da Globo lhe dá um “poder” que não é visto com bons olhos. É preciso, como alguns dizem abertamente lá no Planalto Central, “destruí-la”. Isso já teria acontecido, por exemplo, se vivêssemos, como a Venezuela, numa “revolução bolivariana” (seja lá o que isso significa). O autor prejudicado, como eu fui, tem que ter uma visão mais ampla da história e perceber que seu trabalho é só um dado e ele é apenas um joguete no meio disso tudo.
Eu prefiro melão - Você é noveleiro? Quem são suas maiores referências no gênero? Quais novelas (não valem as suas) você julga serem memoráveis?
Aguinaldo Silva - Vou lhe contar um segredo: vi pouquíssimas novelas. Antes de ir para a televisão, e isso aconteceu por puro acaso, eu era jornalista e trabalhava de quatro da tarde às onze da noite. Por isso as novelas estavam fora do meu universo. Escrever novelas nunca foi pra mim nem mesmo um objetivo remoto. Por isso só posso falar de novelas que vi, ou entrevi, a partir do instante em que, levado pelas mãos de Boni, aderi ao gênero. Sem contar as minhas não tenho referências no gênero.
Eu prefiro melão - Até que ponto o público interfere na criação do autor? Teria algum exemplo de novela sua que foi modificada pela interferência do público?
Aguinaldo Silva - O público, e não o produtor ou o autor, é o verdadeiro senhor da novela. É para ele que escrevemos e produzimos. Ele interfere na criação o tempo todo. Não tive nenhuma novela cujos rumos fossem totalmente mudados por causa da interfência do público, mas tive que mudar muitas situações por causa dele.
Eu prefiro melão - Inegavelmente, a novela é o grande fórum de discussão de nossa sociedade. Muitos assuntos polêmicos considerados tabus já foram apresentados em diversas tramas. E você, sem dúvida, é um dos autores mais ousados e transgressores, sempre contestando valores, desestabilizando noções cristalizadas e retrógradas do que seja moral, o que sempre incomoda os mais conservadores. Quais as maiores contribuições que você acredita ter dado através de suas novelas para o avanço da discussão de temas socialmente relevantes?
Aguinaldo Silva - Quando escrevo uma novela não penso em temas, mas sim nas minhas histórias. Sou um ficcionista desvairado. O problema é que sou também um cidadão, tenho gostos, preferências e posição política, e isso se reflete constantemente no meu trabalho. Se eu fosse falar de alguma contribuição que eu tenha dado em minhas novelas para o avanço da discussão de temas socialmente relevantes, eu citaria a minha obsessão em denunciar todas as formas de preconceito. O preconceito, como a inveja, é uma merda que nos tolhe a todos, vítimas e algozes. Gosto de pensar que em minhas novelas ajudei, de forma sempre cáustica e bem humorada, a denunciá-lo e a combatê-lo.
Eu prefiro melão - Você acha que o gênero telenovela é tratado com o devido respeito que merece por parte das instituições, tendo em vista que as primeiras iniciativas para se preservar a memória do gênero partiram de verdadeiros abnegados sem apoio institucional algum como o Nilson Xavier, criador do site Teledramaturgia, que contém informações de simplesmente TODAS as novelas produzidas no Brasil até hoje, José Marques Neto, criador do canal Mofo Tv, que divulga vídeos de novela e programas antigos, ou Guilherme Stauch, dono do famoso blog “Memória da TV”? O que acha de iniciativas como essas? Acredita que elas estão aumentando? Esse tipo de trabalho não deveria ser feito também pelo Ministério da Cultura?
Aguinaldo Silva - A telenovela é desdenhada pela universidade, que a ignora totalmente em seus cursos de roteiro. É desdenhada pela crítica que se diz especializada em televisão, que a considera o pior dos gêneros. É desdenhada até pelos jornalistas que cobrem o assunto, e o fazem de nariz torcido. Até os atores, quando querem brincar de ser sérios, dizem que vão dar um tempo nas novelas e que o cinema é o sonho de consumo deles... Pobre cinema brasileiro. As novelas são a preferência nacional, mas a importância do gênero nunca é reconhecida. Por isso iniciativas do gênero das que você citou são bem vindas. Não se iludam: o mais amplo e abrangente retrato da vida brasileira nos últimos quarenta anos não está no cinema, nem mesmo na literatura ou no teatro, está nas telenovelas.
Eu prefiro melão - Que conselho daria a um jovem roteirista que aspira a trabalhar na TV?
Aguinaldo Silva - Estude, viva, veja tudo que puder – filmes, seriados, novelas -, cole em alguém que já chegou lá e, quando sua hora vir, porque, se você for bom ela virá, esteja no lugar certo.
Eu prefiro melão - Por fim, gostaria de te agradecer muitíssimo pela generosidade em ceder a entrevista. Como autor, nem tenho o que comentar, afinal minha novela-xodó foi escrita por você. Mas nunca vou me cansar de elogiar sua coragem e sua postura admirável com a criação da Master Class e, principalmente, com o cumprimento das propostas e com os frutos que ela rendeu e ainda está rendendo. Como já disse em texto publicado aqui mesmo no melão, você provou ser “sujeito-homi”. Que bom que estou tendo a oportunidade de te dizer isso. Mesmo não fazendo parte diretamente do projeto, gostaria de te agradecer em nome de todos que buscam uma oportunidade em um mercado tão restrito e desejo mais sucesso ainda em tudo o que você realizar.
Aguinaldo Silva - Obrigado por ser tão generoso comigo. E não esqueça que outras “master classes” virão, e que, nelas como nas duas que já fiz, o que sempre valerá na escolha de alunos será o critério que mais prezo: o da competência.
Fonte: Blog Eu Prefiro Melão
http://www.euprefiromelao.blogspot.com
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Bem, quem quiser conhecer melhor o "Eu prefiro melão" segue o endereço: www.euprefiromelao.blogspot.com
ResponderExcluirGracias! Um abraço.
Seu blog é mt interessante!Desculpe o ctrl c, ctrl v, mas achei a entrevista bem bacana para ser reproduzida.Fico feliz por sua participação, volte sempre e sinta-se livre para opinar aqui no Hipersessão.
ResponderExcluirColoquei agora, no final da postagem o link de seu blog, que estava faltando.
Abraço!
Sem problemas, Breno! Fico feliz que tenha gostado. Pode deixar que já coloquei seu blog na minha lista de favoritos. E volte no melão sempre que quiser. Um abraço e sucesso!
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