Tendo como ídolo o empresário Antonio Ermírio de Moraes, Lu Barsoti começou a trilhar a sua carreira na comunicação sem querer. Seguindo a frase do seu ídolo, Lu nunca mais esqueceu o papo que teve com Antonio Ermírio: “Se a gente acreditar no Brasil, ele (o país), chega lá”. Acreditando naquelas palavras, Lu voltou-se para a sua vocação: comunicar-se.
Estar na tevê nunca foi seu projeto. Em Rio Claro, cidade onde morou boa parte de sua vida, Lu decidiu criar o Jornal Escolar e, após sua iniciativa, concedeu uma entrevista para um jornal, onde semanas depois estreava a sua própria coluna, a Cidadinha, um suplemento infantil encartado semanalmente no periódico.
Muitos artistas foram sabatinados por Lu, que aos 10 anos não poupava esforços para conversar com seus ídolos. Eliana, Beth Faria, Luis Gustavo e a dupla Zezé di Camargo e Luciano, foram alguns dos entrevistados que conversaram com a jornalista mirim
“Eu sempre achei que criança deveria saber um pouco de política, e decidi que teria que entrevistar o governador Fleury. Mandei uma carta e, para minha surpresa, ele que me convidou para uma entrevista no palácio”, lembra.
Mais uma vez o destino a coloca frente às celebridades e, como a situação da Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro não ia bem, Lu, mais uma vez com a sua coragem de gente grande, decidiu pedir um show beneficente para a dupla Chitãozinho e Xororó, que prontamente aceitou o seu pedido: “Em 25 de março de 1995 fizemos um grande evento. Muita gente compareceu e, com o dinheiro do show, conseguimos reformar a ala infantil da Santa Casa. Aconteceu a inauguração e, na hora de agradecer, muitas pessoas que não
estavam envolvidas foram agradecidas e passou despercebida a colaboração de muita gente, inclusive aos próprios Chitãozinho e Xororó.”
Ao ver tamanha ingratidão, Lu decidiu parar de vez com a comunicação:
“Eu nunca havia imaginado o poder da comunicação, e a própria redação do jornal ficou assustada com as dezenas de cartas e telefonemas, pedindo que a coluna voltasse. Eu dizia que não, que só voltaria se pudesse agradecer realmente as pessoas que haviam me ajudado.”
Com a sua decisão, seu leitores decidiram escrever uma carta ao programa Em Nome do Amor, contando sua história. Pouco tempo depois, lá estava a colunista mirim, ao lado de Silvio Santos, no palco do programa:
“Cinco minutos antes do programa começar, o Silvio veio no camarim, para que não tivéssemos o impacto de estar ao lado de um mito da tevê. Ele conversou um pouco e fui para o palco. Pude fazer a homenagem ao Chitãozinho e Xororó, mas no meio da entrevista, o Silvio perguntou se queria trabalhar na televisão, e eu respondi que gostaria muito de ser a editora chefe do jornal.”
Sete dias foram necessários para Silvio enviar à Rio Claro, um diretor para convencê-la a trabalhar no SBT. Lu aceitou. De imediato, a menina “caipira” ganhou uma nova roupagem. Aulas de etiqueta, fono, interpretação para tevê, além de tratamentos ortodônticos, marcaram a preparação de Lu para estrear no SBT:
“Tudo aconteceu de repente, com a saída do Serginho Groismann do SBT e, em uma sala de reunião, com um diretor, soube que presentaria o Programa Livre semanalmente, ao lado da Cristina Rocha, do Ney Gonçalves Dias, da Márcia e do Otávio Mesquita.”
Mas com a chegada de Babi, recém contratada da MTV, seis meses depois o programa deixava de ser apresentado pela equipe, que foi transferida para o Fantasia: “O programa era exibido aos sábados e ficou só seis meses no ar. Gravei um piloto de um programa que o Silvio comandou no início de sua carreira.”
Com o projeto engavetado, Lu soube que não faria mais parte do elenco da emissora:
“Em 2000, fui misteriosamente demitida e, desolada, tentei
falar com o Silvio, sem sucesso. Um mês depois, fui
recontratada e comecei a gravar alguns pilotos do programa
Pequenos Brilhantes.”
Porém, quando tudo estava pronto, mais uma vez o programa foi engavetado e Lu ficou mais seis meses aguardando uma definição sobre sua carreira.
Logo que foi demitida do SBT, Lu quase mudou-se para Portugal, onde apresentaria uma atração por lá, porém, a indecisão de sua adaptação em terras lusitanas acabou deixando de lado a proposta de uma grande emissora passar, e Lu decidiu ficar no Brasil. Profissionalizou-se cursando Comunicação Digital, em uma conceituada faculdade paulista, produziu o Teleton de 2002 e 2003 e ancorou um programa em uma tevê na web.
Atualmente, cursando Pós-Graduação em jornalismo, na Puc-SP, Lu Barsoti confessou a reportagem de OFuxico que gostaria muito de saber o real motivo de sua saída da tevê.
“Nunca consegui descobrir se fui demitida pelo Silvio Santos ou se puxaram meu tapete no SBT”, finaliza.
Estar na tevê nunca foi seu projeto. Em Rio Claro, cidade onde morou boa parte de sua vida, Lu decidiu criar o Jornal Escolar e, após sua iniciativa, concedeu uma entrevista para um jornal, onde semanas depois estreava a sua própria coluna, a Cidadinha, um suplemento infantil encartado semanalmente no periódico.
Muitos artistas foram sabatinados por Lu, que aos 10 anos não poupava esforços para conversar com seus ídolos. Eliana, Beth Faria, Luis Gustavo e a dupla Zezé di Camargo e Luciano, foram alguns dos entrevistados que conversaram com a jornalista mirim
“Eu sempre achei que criança deveria saber um pouco de política, e decidi que teria que entrevistar o governador Fleury. Mandei uma carta e, para minha surpresa, ele que me convidou para uma entrevista no palácio”, lembra.
Mais uma vez o destino a coloca frente às celebridades e, como a situação da Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro não ia bem, Lu, mais uma vez com a sua coragem de gente grande, decidiu pedir um show beneficente para a dupla Chitãozinho e Xororó, que prontamente aceitou o seu pedido: “Em 25 de março de 1995 fizemos um grande evento. Muita gente compareceu e, com o dinheiro do show, conseguimos reformar a ala infantil da Santa Casa. Aconteceu a inauguração e, na hora de agradecer, muitas pessoas que não
estavam envolvidas foram agradecidas e passou despercebida a colaboração de muita gente, inclusive aos próprios Chitãozinho e Xororó.”
Ao ver tamanha ingratidão, Lu decidiu parar de vez com a comunicação:
“Eu nunca havia imaginado o poder da comunicação, e a própria redação do jornal ficou assustada com as dezenas de cartas e telefonemas, pedindo que a coluna voltasse. Eu dizia que não, que só voltaria se pudesse agradecer realmente as pessoas que haviam me ajudado.”
Com a sua decisão, seu leitores decidiram escrever uma carta ao programa Em Nome do Amor, contando sua história. Pouco tempo depois, lá estava a colunista mirim, ao lado de Silvio Santos, no palco do programa:
“Cinco minutos antes do programa começar, o Silvio veio no camarim, para que não tivéssemos o impacto de estar ao lado de um mito da tevê. Ele conversou um pouco e fui para o palco. Pude fazer a homenagem ao Chitãozinho e Xororó, mas no meio da entrevista, o Silvio perguntou se queria trabalhar na televisão, e eu respondi que gostaria muito de ser a editora chefe do jornal.”
Sete dias foram necessários para Silvio enviar à Rio Claro, um diretor para convencê-la a trabalhar no SBT. Lu aceitou. De imediato, a menina “caipira” ganhou uma nova roupagem. Aulas de etiqueta, fono, interpretação para tevê, além de tratamentos ortodônticos, marcaram a preparação de Lu para estrear no SBT:
“Tudo aconteceu de repente, com a saída do Serginho Groismann do SBT e, em uma sala de reunião, com um diretor, soube que presentaria o Programa Livre semanalmente, ao lado da Cristina Rocha, do Ney Gonçalves Dias, da Márcia e do Otávio Mesquita.”
Mas com a chegada de Babi, recém contratada da MTV, seis meses depois o programa deixava de ser apresentado pela equipe, que foi transferida para o Fantasia: “O programa era exibido aos sábados e ficou só seis meses no ar. Gravei um piloto de um programa que o Silvio comandou no início de sua carreira.”
Com o projeto engavetado, Lu soube que não faria mais parte do elenco da emissora:
“Em 2000, fui misteriosamente demitida e, desolada, tentei
falar com o Silvio, sem sucesso. Um mês depois, fui
recontratada e comecei a gravar alguns pilotos do programa
Pequenos Brilhantes.”
Porém, quando tudo estava pronto, mais uma vez o programa foi engavetado e Lu ficou mais seis meses aguardando uma definição sobre sua carreira.
Logo que foi demitida do SBT, Lu quase mudou-se para Portugal, onde apresentaria uma atração por lá, porém, a indecisão de sua adaptação em terras lusitanas acabou deixando de lado a proposta de uma grande emissora passar, e Lu decidiu ficar no Brasil. Profissionalizou-se cursando Comunicação Digital, em uma conceituada faculdade paulista, produziu o Teleton de 2002 e 2003 e ancorou um programa em uma tevê na web.
Atualmente, cursando Pós-Graduação em jornalismo, na Puc-SP, Lu Barsoti confessou a reportagem de OFuxico que gostaria muito de saber o real motivo de sua saída da tevê.
“Nunca consegui descobrir se fui demitida pelo Silvio Santos ou se puxaram meu tapete no SBT”, finaliza.
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