"Olá anjos!", era a saudação cordial da voz de Charlie, cuja imagem nunca foi mostrada; era o agente que encarregava as missões ao trio. O mais original da história era a utilização de três garotas pela primeira vez como protagonistas em uma série de detetives. Foi um acontecimento mundial e um tremendo sucesso televisivo dos anos 70. As garotas eram todas belas e no seriado abundavam as perseguições.
Kate Jackson (Sabrina Duncan)
A líder dos anjos e a mais astuta. Foi o primeiro anjo em ser selecionado para o casting final. Abandonou o seriado depois de três temporadas porque os produtores do seriado não aceitaram que ela fizesse o papel principal feminino no filme "Kramer vs. Kramer" de 1979, papel que finalmente foi dado a Meryl Streep e pelo qual ganharia um Oscar.
Nos anos 80 esteve em diversos seriados de TV como "Scarecrow" and "Mrs. King" e fez alguns papéis em filmes como "Fazendo Amor" e de "Loverboy", desempenhando o papel de mãe de Patrick Dempsey. Desde aí, participou ocasionalmente em várias séries televisivas bem como em telefilmes.
Atualmente, após três maridos e respectivos divórcios, vive sozinha com um filho adotivo, Charles Taylor.
Jaclyn Smith (Kelly Garret)
Era boa com as tomadas de karate e tinha ótima pontaria com um revólver. Kelly era a mais sensível das três na série. Foi a única atriz que permaneceu em todas as temporadas.
Atualmente faz um enorme sucesso com sua própria linha de roupas, fruto de seu vínculo com a empresa Kmart. Também é desenhista de móveis e e interiores.
Está casada com o cirurgião Dr. Bradley Allen e é diretora de um reality show de cabeleireiros, "Descabelados" no canal People and Arts. Tem dois filhos, Gaston Anthony e Spencer Margaret, e vive na Califórnia.
Farrah Fawcett (Jill Munroe)
Na época, a atriz Farrah Fawcett estava casada com o ator Lee Majors (O homem de seis milhões de dólares). Fez na série o papel da mulher atlética.
Farrah foi um ícone da cultura pop, cujo penteado foi copiado por milhões de mulheres por todo o mundo, tornando-a um símbolo sexual dos anos 70 e 80, com maior impacto sobre a geração adolescente da época e até depois
Seu sucesso foi tanto que quando chegou o momento de renovar o contrato para a segunda temporada solicitou 150 mil dólares por episódio, muito para época mesmo se comparado aos 850 mil dólares por episódio de Charlie Sheen hoje em dia no seriado "Dois Homens e Meio". Os produtores queixaram-se e em seguida buscaram uma atriz que a substituísse. Essa atriz foi Cheryl Ladd, que já tinha trabalhado com Spelling em outras séries.
Os produtores processaram Farrah por não cumprimento de contrato, mas chegaram a um acordo para que participasse em alguns episódios como convidada.
Em 2006 foi diagnosticada com câncer de colon. Aí começou seu calvário na busca da cura: cirurgias, tratamentos alternativos, cura, euforia, volta do tumor, tristeza... Durante este período, o grande amor de sua vida, o ator Ryan O'Neal, do qual estava separada, voltou a ficar a seu lado durante todo o tempo até a sua morte no dia 25 de Junho de 2009, no mesmo dia em que Michael Jackson, fazendo com que a notícia de sua morte fosse ofuscada na grande maioria dos jornais do mundo.
Cheryl Ladd (Kris Munroe)
Cheryl foi a substituta de Farrah Fawcet quando esta abandonou a série. O carisma de Cheryl manteve a popularidade de "As Panteras". Esteve presente em todas as temporadas, excepto na primeira, óbvio.
No seriado cantou e atuou já que Cheryl, além de atriz, tinha uma carreira como cantora. Editou dois álbuns: Cheryl Ladd (1978) e Dance Forever (1979). Ambos fizeram um enorme sucesso no Japão.
Em 1980 divorciou-se de seu primeiro marido, David Ladd, pai de sua filha Jordan, e posteriormente casou-se com Brian Russel.
Ultimamente dedicou-se a escrever contos para crianças, ainda que segue atuando e participando de vários seriados e programas de TV.
Para este ano foi convocada para um projeto cinematográfico chamado Baggage. Em seus tempos livres gosta de jogar golfe.
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