Linda, loira e polêmica, a cantora Debbie Harry era considerada, nos anos 70 e 80, a mais cool, sexy, hype, jet-setter, style, up-to-date e todos estes adjetivos em inglês usados para designar gente sensual, moderna e antenada. A mulher que todas as outras queriam imitar, e que todos os homens queriam ter.
Relembre a trajetória de Debbie
Vocalista do Blondie, grupo de pop rock que começou no mundo punk, Debbie tem hoje 64 anos e, graças ao milagre da plástica, está quase tão jovial como em 78, quando o grupo virou sucesso mundial.
De coelhinha da Playboy a musa do punk
Debbie nasceu em 1945, em Miami, mas foi adotada aos três meses de idade pelos Harry, de Nova Jersey. Nunca se interessou em conhecer seus verdadeiros pais. Ainda com os cabelos castanhos, a futura Blondie trabalhou como coelhinha da Playboy, posando em várias fotos sensuais. No final da década de 60, foi garçonete no Max's Kansas City, lendária casa noturna de Nova York, e começou a carreira musical cantando em uma banda folk, Wind in the Willows.
Mas foi em 1973, quando conheceu o guitarrista Chris Stein, que sua vida mudaria para sempre. Namorados, ambos faziam parte de um grupo teatral que misturava música em suas apresentações, os Stilletos, mas resolveram montar seu próprio grupo em 1974. Já com o cabelo pintado de loiro, Debbie foi a inspiração para o nome da nova banda, Blondie.
O grupo ficou conhecido na cena punk nova-iorquina, e Debbie já era vista como musa. Abençoados por Iggy Pop e Bowie, os músicos do Blondie abriram os shows das turnês dos mestres do rock. Tocaram nos clubes punk mais badalados da época, como o CBGB (berço de bandas como Talking Heads e Ramones), Mothers, e até no Max's Kansas City, onde, até pouco tempo antes, Debbie servia bebidas e ganhava gorjetas.
Relembre a trajetória de Debbie
Vocalista do Blondie, grupo de pop rock que começou no mundo punk, Debbie tem hoje 64 anos e, graças ao milagre da plástica, está quase tão jovial como em 78, quando o grupo virou sucesso mundial.
De coelhinha da Playboy a musa do punk
Debbie nasceu em 1945, em Miami, mas foi adotada aos três meses de idade pelos Harry, de Nova Jersey. Nunca se interessou em conhecer seus verdadeiros pais. Ainda com os cabelos castanhos, a futura Blondie trabalhou como coelhinha da Playboy, posando em várias fotos sensuais. No final da década de 60, foi garçonete no Max's Kansas City, lendária casa noturna de Nova York, e começou a carreira musical cantando em uma banda folk, Wind in the Willows.
Mas foi em 1973, quando conheceu o guitarrista Chris Stein, que sua vida mudaria para sempre. Namorados, ambos faziam parte de um grupo teatral que misturava música em suas apresentações, os Stilletos, mas resolveram montar seu próprio grupo em 1974. Já com o cabelo pintado de loiro, Debbie foi a inspiração para o nome da nova banda, Blondie.
O grupo ficou conhecido na cena punk nova-iorquina, e Debbie já era vista como musa. Abençoados por Iggy Pop e Bowie, os músicos do Blondie abriram os shows das turnês dos mestres do rock. Tocaram nos clubes punk mais badalados da época, como o CBGB (berço de bandas como Talking Heads e Ramones), Mothers, e até no Max's Kansas City, onde, até pouco tempo antes, Debbie servia bebidas e ganhava gorjetas.
Ícone pop pintada por Andy Warhol
Debbie Harry por Andy Warhol (1980)O sucesso mundial, no entanto, veio no terceiro álbum, o “Parallel Lines”, onde, influenciado pelo produtor Mike Chapman, o Blondie ganharia toques de pop, disco e black music. Dessa leva vieram os hits “Heart of Glass”, “Hanging on the Telephone” e “Sunday Girl”. Até 1982, foram seis discos no total. A música “Call Me” foi o tema do filme “Gigolô americano”, que lançou Richard Gere no cinema.
Vestida para arrasar pelo estilista Stephen Sprouse, Debbie deixou de ser musa dos roqueiros para virar ícone pop. “Meu objetivo era ser notícia, ser famosa. Mas não só isso. Eu queria fazer bons shows e boa música, cantar bem. Eu não era apenas um produto de um produtor. Eu era meu próprio produto”, avaliou Debbie em entrevista ao jornal britânico “The Independent”.
Atriz de cinema cult
Além das apresentações e aparições em capas de revista, Debbie resolveu se aventurar também na carreira de atriz. Participou de diversos filmes, como “Videodrome” (1983), de David Cronenberg, em que aparece ruiva.
Estava sempre rodeada das personalidades mais cool em Nova York, como Andy Warhol (de quem ganhou um quadro) e Jean-Michel Basquiat, artista plástico morto por overdose em 1988. Este último fez uma ponta no clipe “Rapture”, do Blondie, uma homenagem à cultura hip hop.
Assim como grande parte dos artistas da época, Debbie admite ter usado muitas drogas. “Sempre começa como uma coisa de festa, algo social, mas depois, por causa do vício, isso se apodera de tudo e interfere nos seus interesses”, lembra a cantora. Por conta deste abuso de drogas e de uma grave doença de pele adquirida por Chris Stein, o pênfigo, o Blondie chegou ao fim em 1983. Debbie ficou bastante tempo afastada cuidando do namorado, mas, ainda assim, conseguiu lançar álbuns solo (foram cinco ao todo).
Assim como grande parte dos artistas da época, Debbie admite ter usado muitas drogas. “Sempre começa como uma coisa de festa, algo social, mas depois, por causa do vício, isso se apodera de tudo e interfere nos seus interesses”, lembra a cantora. Por conta deste abuso de drogas e de uma grave doença de pele adquirida por Chris Stein, o pênfigo, o Blondie chegou ao fim em 1983. Debbie ficou bastante tempo afastada cuidando do namorado, mas, ainda assim, conseguiu lançar álbuns solo (foram cinco ao todo).
O namoro de Debbie e Chris terminou, mas ambos mantiveram a amizade, tanto que a loira é madrinha de uma das filhas do ex. A boa relação entre ambos facilitou o retorno triunfal do grupo, em 1999, com destaque para o hit “Maria”. Desde então, o Blondie lançou mais sete álbuns, entre coletâneas e discos ao vivo, e tem realizado shows regularmente.
Apesar de estar sempre bonita ao longo de todos estes anos, Debbie se parecia como qualquer outra sessentona bem-cuidada. No entanto, surgiu em 2009 (na turnê "Call Me Invincible") mais magra e completamente recauchutada.
“Todo mundo sabe que eu fiz plástica. (...) A aparência é uma peça chave no mundo do entretenimento, então era uma coisa que eu tinha que fazer. Tantas coisas ruins acontecem na vida, então por que deixá-la pior se preocupando em ficar velho?”
Fonte:EGO
ótima matéria.
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