O técnico abraçou os jogadores - grande parte já trabalhou com ele em outros clubes - e tratou de colocar os atletas para trabalhar. Diego Maurício ganhou chance no time principal, mas depois de ouvir do treinador "vamos trabalhar" várias vezes, deu lugar a Diogo, contratado com status de titular.
Willians foi recuado para jogar como primeiro volante e dar mais liberade a Petkovic, único homem de criação com a ausência de Renato, suspenso.
Luxemburgo corre contra o tempo para chegar no grupo que garante vaga na Sul-americana, segundo ele o objetivo que o Flamengo deve lutar para alcançar esse ano.
- O meu título hoje não é ganhar o Brasileiro, é entrar com o Flamengo na Sul-americana - disse, avisando que os treinos acontecerão todos agora no Ninho do Urubu.
- Acabou a Gávea. Vai ficar lá para uma necessidade. Vamos trabalhar aqui (Ninho). Não tem essa que é muito longe. Jogador tem Mercedez, BMW, temos carros bons. Eu andava de trem - disparou, elencando as melhorias do novo CT que foi colocado como prioridade em seu contrato.
- Vamos construir hotel, refeitório, coloquei isso no contrato. Senão não viria. Já ajudei a montar diversos CTs. Vamos construir o que o Flamengo precisa para se tornar extremamente profissional. Vamos fazer refeitório provisório, alojamento. Tipo o que existe na Fórmula-1; Pra gente chegar de manhã e sair de noite - afirmou.
O novo técnico disse ainda como aconteceu o contato com Zico, que foi quem o convidou quando Silas ainda comandava a equipe.
- Zico me ligou, perguntou da possibilidade, disse que tinha um desconforto com o Silas. Eu estava no Rio curtindo meu neto. Não tava com pensamento de trabalhar até o final do ano. Queria descansar, reciclar, ver futebol. Falei isso para ele. Eu como amigo, compadre, gostaria de chegar com o Zico aqui. Seria muito bom, temos afinidades. Mas infelizmente aconteceu uma situação a se lamentar. Agora tem que zerar o Flamengo - determinou.
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