O conflito central do reality, para quem não acompanhou integralmente os últimos episódios, foi incompreensível. Por que Tico Santa Cruz, o roqueiro, encarou Dudu e o chamou de Judas? Por que Luiza Gottschalk, uma loira fantasiada de índia, disse ser “uma pessoa absolutamente ética e digna”? Por que Sergio Mallandro, o bilu tetéia, chamou Tico de “falso moralista”? Que abraço foi esse que Dudu deu em Janaína Jacobina?
É verdade, como adora dizer Britto Jr, que “o bicho tá pegando” na “Fazenda”, mas a edição do programa não ajudou. Janaína, para quem não sabe, é “jornalista e corajosa”, informa seu blog, e também “mulher e ousada”. O que ela tem a ver com a história? Com ouro na mão, faltou capricho na hora de explicar o mais importante. Nem a imagem do tal abraço de Judas a emissora mostrou direito. Uma pena.
Em compensação, a encheção de linguiça que se tornou marca registrada das noites de eliminação nas duas primeiras edições, finalmente, foi substituída por um ritual mais ligeiro e indolor. Alguém ouviu as preces do público e Britto Jr. parou de fazer aquela ceninha ridícula de olhar para um candidato e anunciar a eliminação de outro.
Também não houve, e esperamos que para sempre, a enrolação de anunciar primeiro o nome do candidato com menos votos, fingindo que seria dito o nome do eliminado. Um avanço.
E já que é para o público participar, parece interessante a proposta de deixar a cargo do espectador o tipo de prova que determinará o chefão da próxima semana. A lamentar apenas que, com menos transparência ainda do que o BBB da Globo, a Record não informe ao público qualquer número a respeito da sua participação, apenas percentuais.
Por
Mauricio Stycer
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