quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Por onde anda Juca de Oliveira, o Doutor Albieri de 'O Clone' ?

O ator e dramaturgo José de Oliveira Santos, mais conhecido como Juca de Oliveira, nasceu em São Roque, interior de SP, em 16 de março de 1935. Filho de pais semi-analfabetos, aos 15 anos saiu de São Roque para estudar em São Paulo.


Tornou- se autor de costumes a partir dos anos 80.


Após concluir formação na Escola de Arte Dramática, EAD, Juca estréia no Teatro Brasileiro de Comédia, TBC, sob a direção de Flávio Rangel, vivendo o protagonista de "A Semente", texto de Gianfrancesco Guarnieri ali produzido em 1961. No mesmo ano, como o filho Happy Lomman, de "A Morte de um Caixeiro Viajante", de Arthur Miller, obtém significativa premiação.


No Arena participa de "A Mandrágora", de Maquiavel, em 1963, e O Melhor Juiz, o Rei, de Lope de Vega, no mesmo ano, duas encenações de Augusto Boal. Novamente com Flávio Rangel, integra a equipe de "Depois da Queda", em 1964, outro texto de Arthur Miller protagonizado por Maria Della Costa e Paulo Autran. Com "Dois na Gangorra", de William Gibson, e "A Cozinha", de Arnold Wesker, em 1968, bem-sucedida encenação de Antunes Filho, Juca alcança expressivo reconhecimento como intérprete. O que o leva a protagonizar, em 1972, a criação de José Renato, Paulo Pontes e Milton Moraes "Um Edifício Chamado 200", direção de José Renato, em que ganha o Prêmio Molière de melhor ator e, no ano seguinte, o monólogo "Corpo a Corpo", texto de Oduvaldo Vianna Filho conduzido por Antunes Filho.


Em 1975 é dirigido por Antunes Filho, em "Ricardo III", de William Shakespeare; em 1977 atua no Teatro Opinião, sob a direção de João das Neves, em "Dois Perdidos numa Noite Suja", de Plínio Marcos, e em 1978 volta a parceria com o encenador Flávio Rangel em "Investigação da Classe Dominante", adaptação livre do próprio Flávio do original de J. B. Priestley.


Em 1979 lança-se como autor, escrevendo e desempenhando "Baixa Sociedade". A bem-sucedida experiência volta a repetir-se pelos próximos anos, ao estrear, em 1982, "Motel Paradiso"; em 1987, "Meno Male", Prêmio Governador do Estado de melhor autor; e "Qualquer Gato Vira-Lata Tem uma Vida Sexual Mais Saudável que a Nossa", de 1990; e "As Atrizes", de 1991; "Caixa 2", de 1997, montagem de extremo sucesso sob a direção de Fauzi Arap. Em todas essas criações, na dupla função de ator e autor, Juca parece ter reservado sempre um bom papel para si mesmo, alcançando larga comunicabilidade com as platéias.


Uma pausa para uma peça de casal surge em 1984, com "De Braços Abertos", texto sensível de Maria Adelaide Amaral que lhe vale premiação.


Uma comédia estrangeira surge no currículo de Juca, em 1991: "Procura-se um Tenor", de Ken Ludwig, direção de Bibi Ferreira; e um drama bem construído, "A Quarta Estação", onde divide o palco com Denise Fraga e direção de Fauzi Arap, em 1995.


Na TV, Juca atua em telenovelas, seriados e minisséries, com destaque para "Saramandaia" e, 1976, "As Pupilas do Senhor Reitor", em 1995, e "O Clone", em 2001.


Em 2007 e 2008, Juca esteve no espetáculo teatral "Às Favas com os Escrúpulos", ao lado de Bibi Ferreira e nas telas de cinema no filme "O Signo da Cidade".


Na televisão, em 2008, participou da minissérie "Queridos Amigos", de Maria Adelaide Amaral, na Rede Globo.


Juca de Oliveira volta ao teatro em 2009, trazendo o monólogo "Happy Hour", texto de sua autoria, sob a direção de Jô Soares.


Em 2010, o ator participa da minissérie "A Cura" exibida pela Rede Globo.

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