Herculano Quintanilha ( Rodrigo Lombardi ) grafa seus olhos de preto e veste seu melhor turbante para a reabertura da Kosmos, em homenagem a Natalino Pimentel (Antonio Calloni). É a volta de “Professor Astro” aos palcos da casa de shows mais famosa da Lapa. Mas por trás da grande apresentação, dois “ratos” trabalham no porão: Neco (Humberto Martins) recruta Ubiraci (Rodrigo Mendonça), não muito fiel, mas seu bom escudeiro, para tramar contra o “bruxo”. Ubiraci fica sabendo que Herculano fará um número inédito, em que ele entrará acorrentado em um tanque cheio de água, e terá alguns segundos para sair de lá. Ubiraci, então, consegue burlar a segurança do local e sabota a fechadura mágica da caixa de encantos. E como conseqüência, Herculano está fadado à prisão dentro de seu truque. Com a fechadura trancada, o ilusionista ficará sem ar e não terá chances de sobreviver. O financiador da operação é Samir (Marco Ricca).
Durante a noite, os olhos do público se voltam para o palco. É “Professor Astro” que sob forte suspense entra na caixa. Quando tenta sair, não consegue. A plateia toda estremece. Os olhares buscam uma resposta. Será que faz parte do show? Valéria (Ellen Roche) disfarça o desespero, mas não sabe o que fazer, e então começa a gritar por socorro. Laura (Somone Soares) se levanta atônita. Alan (Bernardo Marinho) se concentra e faz um pedido para que o pai se livre dessa enrascada. Nesse momento, Herculano se debate dentro da caixa, retira uma pequena gazua do bolso e rompe a caixa. “Professor Astro” se salva e a plateia vai abaixo, divididos entre alívio e impacto.
Ferragus se materializa na coxia e parabeniza Herculano: “Até Houdini ficaria orgulhoso de você”. E Herculano, ainda ofegante, se pergunta quem teria coragem de fazer isso com ele. Do outro lado, Ubiraci liga para Neco e avisa que o atentado foi literalmente “por água abaixo”.
As cenas foram gravadas na Central Globo de Produção, no Rio de Janeiro, e devem ser exibidas a partir de quarta-feira, dia 28. ‘O Astro’ tem direção de núcleo de Roberto Talma, direção geral de Mauro Mendonça Filho e direção de Fred Mayrink, Allan Fiterman e Noa Bressane. A releitura da obra de Janete Clair é escrita por Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro.
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