“Quando os amigos o convidam para beber, eu sempre falo ‘Não vai não. Só se eu for junto’”. Essa constante proibição feminina levou o cantor Reginaldo Alves da Silva, o Reginho, de 39 anos, a compor o maior sucesso do verão: "Minha mulher não deixa não". Mas, afinal, quem é a musa geniosa que inspirou o hit da estação? Ela atende por Rosivane Maria do Nascimento, de 31 anos, namorada do músico há mais de três e autora da declaração acima. Os dois moram juntos na cidade de Abreu e Lima, região metropolitana de Recife.
Ciumenta assumida, a mulher "que não deixa não" foi a primeira pessoa a escutar a canção-chiclete. Mas, apesar da música ser uma crítica a sua postura controladora, Rosivane diz que achou graça.
— Tomei um susto quando ele cantou para mim. Mas depois achei engraçado, combina comigo. Sou muito possessiva — admite.
O casal se conheceu na escola dos filhos: ambos eram divorciados. Reginho tem três filhas, e ela é mãe de dois meninos.
— Nossos filhos eram da mesma turma, a gente sempre se via no colégio. Até que começamos a namorar. Ele é um excelente pai e marido — derrete-se Rosivane.
Desde que a música estourou pelo Brasil — já foi cantada por nomes como Ivete Sangalo, Alexandre Pires, Aviões do Forró, Molejo e Parangolé e foi escolhida como trilha sonora da campanha do Ministério da Saúde em prol do uso da camisinha — o casal têm aturado muitas brincadeiras dos amigos.
— Eles sempre falam para Reginho "Quando você vai deixar de ser pau-mandado da mulher?" Mas a gente nem liga. O importante é que ele faça sucesso.
O músico, no entanto, admite que a canção não foi baseada somente em Rosivane, mas retrata também o relacionamento de um amigo próximo.
— Tenho um amigo DJ que é totalmente dominado pela mulher. Mas claro que a música tem muito de Rosivane. Ela também é controladora — diverte-se Reginho.
Mas no quesito ciúme o compositor não fica atrás. A dona de casa diz que Reginho implica todas as vezes que ela tenta arranjar emprego:
— Quando eu quis trabalhar, ele não deixou, disse que eu não podia largar a nossa casa. Mas não desisto. Quero fazer um curso de soldador elétrico, que era a profissão do meu pai. Sei que o Reginho não vai gostar, porque é uma carreira predominantemente masculina, mas acho que é uma profissão muito bonita.
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