Com o objetivo de arrumar a casa após as demissões, a TV Cultura criou processos seletivos para novos funcionários e para avaliar aqueles que deveriam ser realocados.
O processo parecia correr com normalidade até a semana passada.
A Folha apurou que um desses processos de seleção causou rebuliço interno.
A confusão aconteceu na seleção das vagas para editores de pós-produção. Sete candidatos foram avaliados pelo responsável do setor, que lhes deu notas.
Ao conversarem entre si, os candidatos descobriram que alguns foram submetidos a testes técnicos e outros receberam nota sem fazer nenhuma prova.
A história virou suspeita interna de fraude e culminou em uma reunião entre a direção da Fundação Padre Anchieta (mantenedora da TV Cultura), representante dos funcionários, o Sindicato dos Radialistas e os candidatos.
Procurada, a TV Cultura diz que fez mais de cem seleções e que nunca houve fraude. Explica que essa foi uma falha isolada e que o processo seletivo foi anulado.
A alegação do profissional que não aplicou testes a todos é que alguns candidatos já prestavam serviço para o canal e tinham seu desempenho conhecido.
Novas provas serão reaplicadas nesta semana.
Keila Jimenez/Folha
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