Montado em sua bicicleta, se lança pelo campo com vigor. Passa carros, gira em torno de uma vaca, encontra uma cabra ignorante, uma abelha irritante e um incontável número de copos de vinho branco que se interpõem em seu caminho.
Jacques Tati pretendia que Carrossel da Esperança fosse a cores mas, por segurança, também o filmou em preto e branco, cópia que chegou aos cinemas. Em 1964, o diretor acrescentou novas sequências, da mesma forma que coloriu imagens à mão. O azul, branco e vermelho da França surgem quando as imagens que desenha no papel interagem com as que Tati projeta na tela.
Carrossel da Esperança marca a comunhão entre diretor, público e personagens. O filme recebeu o prêmio de Melhor Cenário do Festival de Veneza, 1949 e Grande Prêmio do Cinema Francês, 1953.
Reprise. 79 min.
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