O autor Silvio de Abreu marcou presença na pré-estreia de Cruel, na noite de quinta-feira (22), no Teatro Faap, em São Paulo, na qual Reynaldo Gianecchini, Maria Manoella e Erik Marmo vivem um triângulo amoroso.
Em entrevista com a imprensa, Silvio aproveitou para elogiar o trabalho de Gianecchini.
“Eu tenho um carinho muito grande por ele. Gianecchini é um ator que precisa ser mais reconhecido. Pelo fato dele ser muito bonito, pelo fato dele ter começado como modelo, as pessoas não dão ainda a ele o devido valor que ele tem como ator. Acho o Gianecchini um ator muito interessante, gosto muito mesmo do trabalho dele. Isso dele ser modelo, ele vai carregar para sempre. Não só o fato dele ser modelo, como também o fato dele ser bonito, porque hoje em dia é assim: se a pessoa é muito bonita, não tem talento, porque eles acham que precisa compensar de algum jeito. A pessoa é bonita não pode ter talento. A feia tem talento. Mas a coisa não funciona assim. Às vezes tem gente feia com talento e gente feia sem talento e vice-versa. Ele foi muito bem, não só na Passione, como na Belíssima também, que foram dois personagens completamente diferentes”, lembrou o novelista, referindo-se ao papel cômico em Belíssima, na qual interpretava um mecânico e, logo em seguida, o temido vilão Fred, de Passione.
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Essa semana Gianecchini concedeu entrevista, afirmando que curtiu muito fazer o Fred de Passione, e que na TV, arrumar papéis bons é raro, difícil.Que humilde, não?!
Na minha opinião a atuação dele nessa última novela foi irregular, mas evolutiva.Ele foi bem canastrão no início, e do meio para o fim, foi que se superou.Passione também não é um exemplo de boa novela.Sílvio de Abrêu, ao contrário de todas suas obras anteriores, escreveu uma trama medíocre, que só valeu pela trama final de Clara.
Enfim, não vou discutir mais aqui, o talento dos dois, porque a vida profissional é cheia de altos e baixos; agora que os dois com essa rasgação de seda, mostram o quão esnobes e soberbos são, isso, não resta dúvida.
Passione foi uma história de gosto duvidoso.Sobraram parentes, e faltaram enredos. O Fred foi um psicopata afetado, via a hora dele ter que pintar as unhas frente as câmeras.
Reynaldo Gianecchini aliás deveria fazer várias sessões de fonoaudiologia, porque essa voz nasal não o leva muito longe, quem sabe fazendo um fanho no Zorra Total... seu trabalho seria mais adequado.Quem começou representar outro dia, deveria saber, que há uma longa jornada para se qualificar.E mesmo alguém tão experiente e inteligente como o Sílvio de Abrêu não pode esquecer que há que saber perder.
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