O último debate com os candidatos a governador do Paraná, realizado na noite desta terça-feira (28) pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), afiliada da TV Globo, foi marcado pelo embate direto entre os dois principais candidatos, Osmar Dias (PDT) e Beto Richa (PSDB). Também participaram os candidatos Paulo Salamuni (PV) e Luiz Felipe Bergmann (PSOL).
Desta vez, os ataques mútuos começaram já no primeiro bloco. A postura adotada por ambos já há algumas semanas fez com que os candidatos perdessem tempo de inserção e de propaganda eleitoral durante a campanha.
A primeira provocação partiu de Richa, logo após Dias iniciar sua apresentação afirmando que recebeu um telefonema de boa sorte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Se apegar ao presidente da República é muito fácil, mas o paranaense quer saber as propostas dos candidatos”, disse o tucano.
Em seguida, Richa aproveitou o tema sorteado, a questão dos empregos no Estado, para citar novamente o projeto de lei apresentado por Dias enquanto senador, que previa a suspensão da indenização do FTGS em caso de demissão sem justa causa, já relembrado por ele no debate anterior.
Após responder que Richa estava contando “lorotas”, Dias viu sua oportunidade de retrucar no segundo bloco, quando afirmou que o adversário abandonou a Prefeitura de Curitiba antes do término de seu mandato sem cumprir as promessas de campanha. O tucano disse que o concorrente estava mal informado.
Richa disse ainda que só entrou na disputa pelo governo estadual porque “mais de 80% dos curitibanos queriam que ele fosse candidato”. Em resposta, Dias alegou desconhecer o levantamento citado pelo adversário. “Eu não vi essa pesquisa, deve ser uma daquelas pesquisas que a coligação dele está impugnando”, rebateu, referindo-se às cinco pesquisas de intenção de voto impugnadas pela Justiça Eleitoral no Estado nas últimas semanas a pedido da coligação de Richa.
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