sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Por onde anda, Renata Fronzi, a mulher do italiano Lamberto de 'Ana Raio e Zé Trovão'?



(Santa Fé, Argentina em 01/08/1925 - Rio de Janeiro em 15/04/2008).

Renata Mirra Ana Maria Fronzi Ladeira, era filha e neta de artistas de teatro e nasceu em uma excursão, quando os pais estavam na província de Santa Fé, Argentina.

Renata Fronzi começou sua vida artística estudando balé no Teatro Municipal de São Paulo. Na mesma cidade estudou no famoso colégio italiano Dante Alighieri.

A família de Renata Fronzi mudou-se para a cidade de Santos, SP. Forte e atlética, Renata começou a fazer natação. Na época, há participava de algumas peças teatrais montadas por seu pai. Aos 15 anos de idade, conheceu Heitor de Andrade, que era de Rádio e depois da Televisão Tupi.

Renata Fronzi estreou profissionalmente na Companhia de Eva Todor, na peça “Sol de Primavera”, em 1940. Logo, a família de Renata se transferiu para o Rio de Janeiro, a convite do famoso Walter Pinto. Na Companhia de Revista, Renata cantava, fazia esquetes e dançava, tornando-se a estrela da companhia.

Ela estava excursionando com a Companhia, em Buenos Farias, quando seu pai faleceu. Renata voltou para o Rio de Janeiro, onde conheceu o grande amor de sua vida, o locutor Cesar Ladeira, com quem se casou e teve dois filhos.

Renata Fronzi foi para a televisão, onde fez “Teatrinho Trol, de Fábio Sabag, mas tornou-se conhecida como a personagem Helena, do seriado Família Trapo, da TV Record, onde atuou com Jô Soares, Ronald Golias, Otello Zeloni, Cidinha Campos e Renato Corte Real. O programa foi ao ar de 1967 e 1971.

Depois, já na TV Globo, Renata Fronzi fez os programas humorísticos “Faça Humor, Não Faça Guerra” e “Chico City”, programa de Chico Anysio, além de participar das novelas “Minha Doce Namorada”, “O Rei dos Ciganos”; “O Semideus”, “Chega Mais”, “Dulcineia Vai à Guerra”, “Jogo da Vida”, “Pão Pão, Beijo Beijo” , “Transas e Caretas”, “Corpo a Corpo”, A História de Ana Raio e Zé Trovão (1990), além de participações especiais nas séries Malhação (de 1996 a 1997) e na minissérie Memorial de Maria Moura (1994).

Participou, ainda, de “Bronco”, outro seriado de humor, em São Paulo, ao lado de Ronald Golias.

No cinema, Renata Fronzi participou de mais de 30 filmes, dentre os quais “Treze Cadeiras”, com Oscarito, “Carnaval em Lá Maior”, “Guerra no Samba”, “De Pernas pro Ar”, “Hoje o Galo Sou Eu”, “Vai que é Mole”, “Quero Essa Mulher Assim Mesmo”, “Assim era a Atlântica”.

Os últimos trabalhos de Renata Fronzi no cinema foram os filmes "Copacabana" (2001), de Carla Camurati, e "Coisa de Mulher" (2005), de Eliana Fonseca.

Renata Fronzi morreu no dia 15 de abril de 2008, aos 82 anos, de falência múltipla dos órgãos em decorrência de diabetes. Ela estava internada desde 10 de março de 2008 na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

2 comentários:

  1. conheci renata fronzi quando menino assistindo a familia trapo. ela era fantastica. que Deus a tenha na Sua gloria, Renata "helena Trapo" Fronzi

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  2. Era mãe de Renato Ladeira, vocalista do Herva Doce que tambem é falecido.

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