Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Fred fala sobre fama de baladeiro em entrevista a Cléber Machado
(Foto: João Cotta / TV Globo)
Fred chegou às Laranjeiras no dia 5 de março de 2009. Neste período, conquistou um Campeonato Brasileiro e viveu relação conturbada com a torcida do Fluminense. Uma combinação de gols, contusões e polêmicas que parece estar dando certo. Em entrevista exclusiva ao narrador e apresentador Cléber Machado, o atacante falou sobre a “fama de baladeiro” que acabou ganhando e reconheceu que a adaptação ao Rio de Janeiro não foi fácil. A entrevista completa você confere domingo, no Esporte Espetacular!- Meu início no Rio foi muito difícil e sei que caí um pouco de produção. Morei quatro anos na França, lá eles tomam vinho no almoço e ninguém fala nada. Então, quando cheguei, pisava um pouco na bola nos primeiros meses. Mas nunca me senti fora de forma, só sem ritmo. Por isso, fizeram essa imagem de mim e você acaba pegando uma fama de baladeiro.
No ano em que chegou ao clube, Fred se machucou e viu o Fluminense afundar na tabela de classificação do Brasileiro. Voltou ao time nas rodadas finais e ajudou a livrar o Tricolor Carioca do rebaixamento à Série B, apenas no último jogo, contra o Coritiba. Parte da torcida culpava Fred; outra parte o considerava salvador. Em 2010, uma temporada marcada por lesões e pela conquista do tricampeonato brasileiro.
Hoje, Fred está em lua-de-mel com a torcida. Marcou sete gols nos últimos dois jogos e já é o vice-artilheiro do nacional, com 20 tentos anotados. No entanto, o ano de 2011 não foi só de alegrias para o atacante. Em agosto, o craque pensou em deixar o clube após afirmar ter sido ameaçado e perseguido por torcedores. Na época, segundo o jornal “Extra” e o colunista Ancelmo Gois, do Jornal “O Globo”, Fred e Rafael Moura teriam sido flagrados consumindo mais de 50 “caipisaquês” em um bar em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, na companhia de alguns amigos.
Os bastidores da entrevista no Salão Nobre das Laranjeiras
(Foto: Divulgação TV Globo/ João Cotta)
Se o artilheiro é marcado de perto pelos zagueiros dentro de campo, fora dele torcida e imprensa fazem esse papel. Mas Fred garante que aprendeu muito a conviver com esse assédio e hoje pensa duas vezes antes de tomar uma decisão:- Antes eu me importava muito com ‘bobeirinhas’, todo mundo falando sobre o que eu fazia ou deixava de fazer. Ganhamos um jogo, pode sair. Perdemos, não pode. Hoje eu evito algumas coisas. Dois dias antes de um jogo, posso ir a um restaurante, mas evito tomar um vinho, por exemplo. Não vou ficar brigando com ninguém. Tenho a consciência tranquila das coisas que faço e trabalho muito todos os dias. Sei que amadureci muito no Fluminense – garantiu.
Globo Esporte.com
Pôxa!!!Que coxa, meu amigo!!!
ResponderExcluir