segunda-feira, 12 de julho de 2010

Juca Kfouri comenta a vitória da Espanha e o fim da Copa da África do Sul



Acabou

Segunda-feira, 12 de julho de 2010.

A Copa do Mundo da África do Sul acabou.

Dia de fazer as malas e se preparar para voar de volta para casa.

Dia especial.

Dia também de fazer balanços, mesmo que singelos.

De constatar que esta Copa foi melhor em campo do que a da Alemanha e bem pior fora dele.

Mas que foi mais emocionante e teve Nelson Mandela, além da inusitada cena da Rainha Sofia cumprimentando Puyol de toalha amarrada na cintura dentro do vestiário da Espanha.

Espanha que fica muito bem com a Taça do Mundo nas mãos, porque é a seleção dos pés mais habilidosos do momento.

E que enterra mais uma vez a bobagem de se dizer que quem joga bonito não vence.

Copa de Diego Forlan e de nenhum brasileiro na seleção dos melhores.

Copa da falta de transparência da Seleção Brasileira e da mentirada de suas estrelas “sagradas”, que só faltaram dizer que o time não ganhou porque Deus não quis.

E esta Copa mostrou ao mundo uma nação em construção, com muito a fazer por sua democracia racial, a começar por humanizar Joburgo, uma cidade gelada cuja mobilidade urbana é quase nenhuma.

Mas um país que produziu Madiba, que enfrentou com heroismo a segregação racial, que tem o povo simpático e alegre que tem, que construiu uma cidade como a Cidade do Cabo e que fez um museu para que sua história não se repita, o Museu do Apartheid, tem tudo para vir a ser, por mais que tenha exagerado na construção de lindos elefantes brancos nesta Copa 2010.

Este blog fecha a Copa, de 11 de junho a 11 de julho, com exatas 7.073.296 visitas, segundo o Google Analytcs, e um crescimento de 29%, no período em que atingiu a espantosa quantidade de 100 milhões de visitas.

Hoje o blogueiro só voltará aqui em razão de alguma situação extraordinária ou com alguma colaboração dos tantos amigos do blog, um dos motivos, aliás, do sucesso do dito cujo, cercado por tanto carinho.

Amanhã o blogueiro voa e, ao chegar, só vai beijar, abraçar, abraçar, beijar, beijar, abraçar, apertar, beijar, beijar, abraçar, apertar, umas pequenininhas que quase me matam de saudades.

Ah, tem uns grandões também que me fizeram muita falta, porque só um estava por perto.

Gracias e hasta la vista!

Arriba, Espanha!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário