Fã é fã. Segue o ídolo em qualquer canto por que ele passe, dedica grande parte do dia a decorar suas músicas e ler as últimas notícias... Mas os fãs da Restart são capazes de muito mais.
— A gente para de lanchar no colégio, deixa de pegar ônibus e anda a pé, economiza nos trabalhos do colégio, lava o carro do pai e faz até dever dos outros para conseguir dinheiro e comprar o ingresso do show — descreve a estudante Yasmim Cristine, de 15 anos, que está contando as horas para a esperada apresentação da Restart em solo carioca, que acontece amanhã, às 18h, no Vivo Rio (os quatro mil ingressos da apresentação já esgotaram).
Dona do fã-clube oficial da banda no Rio, a adolescente de São João de Meriti administra junto com Rafaela Sales — que mora em Copacabana e também tem 15 anos — quase três mil membros, todos enlouquecidos pelo quarteto colorido, que existe há pouco mais de dois anos.
— Vamos fazer plantão aqui na porta desde a hora que o sol raiar para garantir a primeira fila. Estarei colada na grade em frente ao palco, segurando a faixa enorme que preparamos — garante Rafa, que tem muitos argumentos para explicar o motivo da febre Restart: — Eles têm muita coisa para mostrar além da aparência bonitinha.
Moradora de Belford Roxo, Letícia Lacerda, de 16 anos, é outra integrante da “fã-mília” — como costumam se chamar — do grupo rock. Com uma recente tatuagem na nuca escrita “Restart ”, ela não esconde a ansiedade para o grande momento e fala orgulhosa da banda:
— Eles começaram panfletando os próprios shows e vendendo ingressos a R$ 1,50, só para cobrir as despesas. Chegar na bilheteria do primeiro show deles na cidade e ver uma plaquinha anunciando “ingressos esgotados” me enche de satisfação.
Eu amo a restart!!!!
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