Em depoimento na 38ª DP do Rio de janeiro, o atacante Adriano alegou que o saque de R$ 60 mil, mencionado em conversa telefônica de traficantes interceptada pela polícia, serviria para comprar cestas básicas que ele e sua mãe distribuem na Vila Cruzeiro - comunidade carente na Zona Norte do Rio, onde o craque nasceu.
A informação é do delegado Luiz Alberto Andrade, titular da 38ª DP (Brás de Pina), que tomou o depoimento do jogador no fim da tarde desta quinta-feira. Andrade ainda informou que Adriano manteria um trabalho social na região, mas que faz questão de não fazer divulgação sobre sua ação.
Adriano, que deixou o Flamengo para defender a Roma, da Itália, foi citado numa conversa entre traficantes que comentavam uma doação de R$ 60 mil feita por ele a Fabiano Atanásio, o FB, chefe do tráfico na Vila Cruzeiro. Adriano ainda aparece no inquérito 6.284/2009 na condição de testemunha.
Após ouvir o jogador por cerca de 45 minutos, o delegado disse que ainda não viu indícios de envolvimento de Adriano com o tráfico de drogas. Segundo ele, o atacante poderá manter a viagem para a Itália programada para domingo.
"As explicações foram convincentes. Foram exatamente o que nós estávamos buscando saber dele. Ele deu as explicações necessárias e foi resolvido o assunto", disse Andrade.
A avaliação do delegado é totalmente contraditória com a posição assumida pelo Ministério Público do Estado do Rio, onde o jogador também prestou depoimento na quarta-feira. Em nota oficial, o MP classificou as suspeitas contra o atacante como "gravíssimas".
"O Ministério Público considera gravíssimos os fatos que põem o jogador como suspeito e que há fortes indícios de que ele tenha repassado dinheiro ao traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, líder do Comando Vermelho", informava a nota oficial.
Já o delegado responsável pelo inquérito considera que ainda não há elementos para pedir o indiciamento do jogador. "Pelo o que chegamos a ver até agora, não cabe ainda a indiciamento. Nós vamos ter que progredir com esses outros elementos técnicos que nós pedimos [quebra de sigilo bancário e telefônico]", afirmou Andrade.
Adriano compareceu à 38ª DP depois de faltar a outros dois depoimentos anteriormente agendados. Ele chegou por volta das 16h45, mais de duas horas após o prazo final imposto pela polícia para que ele comparecesse à delegacia. O local foi cercado por cerca de 50 torcedores que tentaram pedir autógrafos ao jogador. Adriano deixou o local sem dar declarações à imprensa.
A informação é do delegado Luiz Alberto Andrade, titular da 38ª DP (Brás de Pina), que tomou o depoimento do jogador no fim da tarde desta quinta-feira. Andrade ainda informou que Adriano manteria um trabalho social na região, mas que faz questão de não fazer divulgação sobre sua ação.
Adriano, que deixou o Flamengo para defender a Roma, da Itália, foi citado numa conversa entre traficantes que comentavam uma doação de R$ 60 mil feita por ele a Fabiano Atanásio, o FB, chefe do tráfico na Vila Cruzeiro. Adriano ainda aparece no inquérito 6.284/2009 na condição de testemunha.
Após ouvir o jogador por cerca de 45 minutos, o delegado disse que ainda não viu indícios de envolvimento de Adriano com o tráfico de drogas. Segundo ele, o atacante poderá manter a viagem para a Itália programada para domingo.
"As explicações foram convincentes. Foram exatamente o que nós estávamos buscando saber dele. Ele deu as explicações necessárias e foi resolvido o assunto", disse Andrade.
A avaliação do delegado é totalmente contraditória com a posição assumida pelo Ministério Público do Estado do Rio, onde o jogador também prestou depoimento na quarta-feira. Em nota oficial, o MP classificou as suspeitas contra o atacante como "gravíssimas".
"O Ministério Público considera gravíssimos os fatos que põem o jogador como suspeito e que há fortes indícios de que ele tenha repassado dinheiro ao traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, líder do Comando Vermelho", informava a nota oficial.
Já o delegado responsável pelo inquérito considera que ainda não há elementos para pedir o indiciamento do jogador. "Pelo o que chegamos a ver até agora, não cabe ainda a indiciamento. Nós vamos ter que progredir com esses outros elementos técnicos que nós pedimos [quebra de sigilo bancário e telefônico]", afirmou Andrade.
Adriano compareceu à 38ª DP depois de faltar a outros dois depoimentos anteriormente agendados. Ele chegou por volta das 16h45, mais de duas horas após o prazo final imposto pela polícia para que ele comparecesse à delegacia. O local foi cercado por cerca de 50 torcedores que tentaram pedir autógrafos ao jogador. Adriano deixou o local sem dar declarações à imprensa.
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