FILOMENA FERRETO
"Inútil!"
Filomena Ferreto foi um tipo bem particular interpretado por Aracy Balabanian, criado pelo novelista Sílvio de Abrêu para A Próxima Vítima em 1995.
Uma mulher séria e fria, que domina os negócios da família e a vida dos seus familiares com mãos de ferro.
Casada com o submisso Eliseo Giardini, ela não teve filhos, mas trata sua sobrinha Isabela como se fosse a sua própria cria.São os raros vestígios de amor que a dura líder do clã italiano demonstra por alguém que não seja ela mesma.
Vivia as turras com as irmãs Francesca, Carmela e Romana.
Silenciava o romance extraconjugal do cunhado Marcelo Rossi com a cozinheira Ana Carvalho, de quem era sócia na Pizzeria da Mamma.
Gananciosa, ajuda na farsa criada por Francesca que queria escapar do assassino da trama; tornando-se cumplice do plano para forjar a morte de sua irmã mais velha, em troca desta passar todas as ações do Frigorífico Ferreto e todos os seus bens para ela, devidamente registrados em cartório.
Moralista e controladora, ela interfere no romance de Carmela com um rapaz bem mais jovem que ela, trazendo o ex-marido da irmã caçula, Adalberto Vasconcelos para morar na mesma casa, trabalhar nas empresas do grupo Ferreto com a missão de atrapalhar e acabar com esse namoro.
Mas, no meio da novela, surge Romana, que morava em Firenze e veio passar uma temporada na mansão da família.E aí, que começa o declínio de Filomena, sempre tão aguda e autoritária, ela passa a ser enfrentada e provocada o tempo todo.Um dos principais motivos de seus desentendimentos é a relação de Romana com o gigolô Bruno e a festa, que ela inventou fazer na mansão para apresentá-lo a sociedade paulista.Outra razão foi a venda das suas ações para Carmela, com a intenção de diminuir o poder de Filó como acionista majoritária.
Filomena Ferreto tinha um estilo bem clássico.Mesmo não tendo sido inspirada em algumas personalidades bastante conhecidas, ela tinha um perfil na postura discreta e rígida bem parecida com as britânicas Margareth Thatcher e rainha Elisabeth II; também lembrava muito a saudosa atriz Lélia Abramo na fisionomia e no sotaque.
Filó era uma dama de pedra, que com toda aquela educação e diplomacia derrubava tudo que estivesse no seu caminho, passava por cima de tudo e todos; mas como toda italiana era uma sentimental.
Quando soube da morte da irmã Romana, que foi dopada e jogada na piscina pelo amante Bruno a mando de Isabela Ferreto, o investigador Olavo de Melo a questiona sobre o relacionamento difícil que tinham.Chorosa, ela responde:"Isso não tem a menor importância, ela era minha irmã!"
Outro momento de emoção foi a perda do marido Eliseo, seu confidente e amor de toda a vida.Saudosa, ela pegava uma caixa, onde guardava antigas cartas do casal, lia, apertava contra o peito e chorava.
A descoberta do caráter da bambina, modo como ela chamava a megera Isabela a abalou profundamente.No início como mesmo dizia, tentou reeducá-la, mas percebeu depois, que um monstro como aquele, não tinha conserto.Por fim a expulsou de casa.
No último capítulo, Filomena quase é assassinada por Adalberto, que mira o revólver em sua direção, e usa seu bordão tão típico no enredo:"inútil!"...mas o investigador Olavo para defendê-la atira no serial-killer, que morre na sala de visitas.
Filomena Ferreto termina só e faz uma viagem para se refazer das perdas e golpes da vida, tentando voltar a ser a mulher forte que era.
O HIPERSESSÃO destaca o brilhante desempenho da atriz Aracy Balabanian num papel difícil, que ela soube conduzir tão bem com riqueza de detalhes, representando a líder de uma família, que mais parecia uma máfia de saias.Excelente criação do mestre do suspense tupiniquim Sílvio de Abrêu.
"Inútil!"
Filomena Ferreto foi um tipo bem particular interpretado por Aracy Balabanian, criado pelo novelista Sílvio de Abrêu para A Próxima Vítima em 1995.
Uma mulher séria e fria, que domina os negócios da família e a vida dos seus familiares com mãos de ferro.
Casada com o submisso Eliseo Giardini, ela não teve filhos, mas trata sua sobrinha Isabela como se fosse a sua própria cria.São os raros vestígios de amor que a dura líder do clã italiano demonstra por alguém que não seja ela mesma.
Vivia as turras com as irmãs Francesca, Carmela e Romana.
Silenciava o romance extraconjugal do cunhado Marcelo Rossi com a cozinheira Ana Carvalho, de quem era sócia na Pizzeria da Mamma.
Gananciosa, ajuda na farsa criada por Francesca que queria escapar do assassino da trama; tornando-se cumplice do plano para forjar a morte de sua irmã mais velha, em troca desta passar todas as ações do Frigorífico Ferreto e todos os seus bens para ela, devidamente registrados em cartório.
Moralista e controladora, ela interfere no romance de Carmela com um rapaz bem mais jovem que ela, trazendo o ex-marido da irmã caçula, Adalberto Vasconcelos para morar na mesma casa, trabalhar nas empresas do grupo Ferreto com a missão de atrapalhar e acabar com esse namoro.
Mas, no meio da novela, surge Romana, que morava em Firenze e veio passar uma temporada na mansão da família.E aí, que começa o declínio de Filomena, sempre tão aguda e autoritária, ela passa a ser enfrentada e provocada o tempo todo.Um dos principais motivos de seus desentendimentos é a relação de Romana com o gigolô Bruno e a festa, que ela inventou fazer na mansão para apresentá-lo a sociedade paulista.Outra razão foi a venda das suas ações para Carmela, com a intenção de diminuir o poder de Filó como acionista majoritária.
Filomena Ferreto tinha um estilo bem clássico.Mesmo não tendo sido inspirada em algumas personalidades bastante conhecidas, ela tinha um perfil na postura discreta e rígida bem parecida com as britânicas Margareth Thatcher e rainha Elisabeth II; também lembrava muito a saudosa atriz Lélia Abramo na fisionomia e no sotaque.
Filó era uma dama de pedra, que com toda aquela educação e diplomacia derrubava tudo que estivesse no seu caminho, passava por cima de tudo e todos; mas como toda italiana era uma sentimental.
Quando soube da morte da irmã Romana, que foi dopada e jogada na piscina pelo amante Bruno a mando de Isabela Ferreto, o investigador Olavo de Melo a questiona sobre o relacionamento difícil que tinham.Chorosa, ela responde:"Isso não tem a menor importância, ela era minha irmã!"
Outro momento de emoção foi a perda do marido Eliseo, seu confidente e amor de toda a vida.Saudosa, ela pegava uma caixa, onde guardava antigas cartas do casal, lia, apertava contra o peito e chorava.
A descoberta do caráter da bambina, modo como ela chamava a megera Isabela a abalou profundamente.No início como mesmo dizia, tentou reeducá-la, mas percebeu depois, que um monstro como aquele, não tinha conserto.Por fim a expulsou de casa.
No último capítulo, Filomena quase é assassinada por Adalberto, que mira o revólver em sua direção, e usa seu bordão tão típico no enredo:"inútil!"...mas o investigador Olavo para defendê-la atira no serial-killer, que morre na sala de visitas.
Filomena Ferreto termina só e faz uma viagem para se refazer das perdas e golpes da vida, tentando voltar a ser a mulher forte que era.
O HIPERSESSÃO destaca o brilhante desempenho da atriz Aracy Balabanian num papel difícil, que ela soube conduzir tão bem com riqueza de detalhes, representando a líder de uma família, que mais parecia uma máfia de saias.Excelente criação do mestre do suspense tupiniquim Sílvio de Abrêu.
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