Os programas da TV aberta mais insuportáveis de se assistir da atualidade:
Uma novela sem história relevante, escorada num herói da tecnologia, que nem a "Marra" dá para engolir, pela absoluta falta de carisma, e verossimilhança. É um folhetim, com texto superficial e enredos esdrúxulos que não consegue prender a atenção de ninguém na poltrona, nem dos jovens, para os quais foi criada, sob encomenda dos novos chefões de entretenimento da Globo, que queriam trazer um novo público para a emissora, e varreu o grande público da faixa, que são as mulheres, as donas-de-casa, os adultos em sua maioria, que fizeram das novelas da Globo toda sua história anterior de sucesso. Estilizada como G3R4Ç4O BR4S1L, a trama assinada por Filipe Miguez e Izabel Oliveira é um festival de micagens e bobeira com um ar (ultra esnobe) no ramo da informática e 'naturalizada americana'. Quem suporta ouvir, ou achar graça das personagens da Claudia Abreu e da Isabelle Drummond misturando o português com um inglês arrastado??? E as sandices daquela, daquele travesti vivido por Luís Miranda??? É uma afronta a paciência, como outro dia, ela ou ele frequentar um curso com aquela peruquinha a la Cleopátra para "mães" superprotetoras, toda 'senhora de si'. Que pertubação!
Outra coisa que irrita: a suposta e enfadonha 'inovação' da TV Parker com seus realities e gincanas com aspirantes a gênios da computação, que se fossem reais teriam menos audiência ainda que a ficção já tem. Completamente desinteressante. E a "geração neném"??? Dá enjoo escutar isso na boca das criaturas da "Geração Brasil"...
Brian Benson?! Que personagem é aquele? Uma mistura de guru esotérico careteiro, picareta...com sexualidade indefinida, dono de um cinismo atroz.
O Humberto Carrão brilhou em Sangue Bom como o vilão Fabinho, mas só seu talento não resolve as limitações de seu personagem Davi, que como protagonista é bem fraquinho. Ele está tentando tirar água de pedra, e merecia um papel a sua altura.
A atriz Taís Araújo é quem salva a história, por seu talento, e carisma. E faz de sua Verônica o único respiro, o único sopro de tolerância e atenção para uma novela sufocante de tão chata.
Ah, sim! Escapa também, a música do MC Guimê com as abelhinhas da abertura, que conseguem empolgar. Apesar de não entender toda a letra da música; mas é até compreensível, em se tratando de uma novela confusa.
Criticaram tanto a novela anterior da faixa 'Além do Horizonte', mais por sua audiência, claro! Por que quem acompanhava sabe, que o nível de qualidade da trama era outro. Apesar de muitos afirmarem que era moderna demais, os autores Marcos Bernstein e Carlos Gregório não eram pretensiosos. Eram cuidadosos com o texto, e coerentes com o enredo, prática totalmente inexistente em Geração Brasil que de tão altiva, parece o último biscoito do pacote, mas diante seus resultados de conteúdo diários, está mais para um biscoito esfarelado no fim de feira.
Nem parece que Cheia de Charme é filha dos mesmos pais, não é Globo? De que adiantou propagar: "Dos mesmo autores de Cheias de Charme: Geração Brasil"...?!
O problema deles foi apostar numa 'Malhação' piorada as 7 da noite, porque parece que toda novela do horário de uns tempos para cá, tem a recomendação de "ser jovem" e "descolada". Legal seria se fosse para toda a família. E outra: a clareza é a maior qualidade de um texto, no caso de Geração Brasil não consigo encontrá-la.
Torço e confio no sucesso da dupla de autores para a próxima história deles, porque essa não vejo a hora de terminar.
Até mesmo, os grandes autores das novelas das 9 já tiveram seus altos e baixos, e Filipe Miguez e Izabel de Oliveira têm ainda a vantagem de serem jovens e poderem arriscar mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário