Um caso de rejeição de bebê nascido de inseminação artificial escandaliza especialistas em Curitiba, no Paraná. Um casal realizou tratamento de reprodução assistida. Logo no início da gestação, a mulher ficou sabendo que engravidou de trigêmeas. O pai, no entanto, disse que só queria duas crianças. As crianças nasceram em uma maternidade de Curitiba e o pai tentou abandonar uma das meninas. Afirmou que levaria para casa apenas duas delas.
O casal é de classe média alta. O Ministério Público impediu o casal de levar os bebês para casa. As três crianças foram encaminhadas a um abrigo e o caso está sendo tratado sob segredo de Justiça.
O médico que acompanhou o caso, Karam Saab, afirmou que em seus 36 anos de profissão nunca viu algo parecido, de o pai rejeitar os filhos, ou um dos filhos, após o casal se submeter à técnica de inseminação artificial.
Quando se submete à técnica de reprodução assistida, os casais assinam um termo no qual se dizem cientes de que poderão ter mais de um filho. O casal não quis se pronunciar a respeito do assunto.
A advogada Adriana Hapner, especialista em direito de família, diz que o caso é delicado e que a prioridade é sempre garantir o direito das crianças.
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