quarta-feira, 13 de abril de 2011
Morre o ator Hélio Ary
(Santana do Livramento, RS, em 05/03/1930 - Santana do Livramento em 04/01/2010).
Nascido Hélio Ary Silveira, ele viveu até os 18 anos em Santana do Livramento, cidade gaúcha onde nasceu. Filho de um pecuarista, estudou piano, integrou um coral e cantou em casamentos.
Após mudar-se para o Rio de Janeiro, começou sua formação como ator de teatro infantil. Iria depois para a TV, tendo trabalhado na Tupi, na Globo e na Manchete. O ator estudou teatro na Escola de Formação em Artes Cênicas, fundada em 1955 pela atriz Dulcina de Morais, responsável pela profissionalização de várias gerações de artistas.
O ator estreou nos palcos em "Maroquinhas Fru-Fru", em 1961; no cinema em "Nudista à Força" em 1966 e na TV sua primeira novela foi "Fogo Sobre Terra", em 1974.
No teatro, dentre outras peças, atuou ainda em "O Mal-Entendido"(1961); "Hamlet"(1967); "Raimunda, Raimunda"(1972); "Golpe Sujo"(1975); "Capital Estrangeiro" (1994) e "Desgraças de Uma Criança"(1998).
Trabalhou também nas novelas "O Casarão"; "Duas Vidas"; "O Astro" e "Pai Herói", todas na TV Globo. Na TV Manchete fez "74.5, Uma Onda no Ar" e "Carmem".
Participou também do humorístico "Viva o Gordo", de Jô Soares e fez as minisséries "Desejo" e "Os Maias". Já no cinema, fez "Dona Flor e seus Dois Maridos" (1976); "Amor Bandido" (1979); "Brás Cubas" (1985) e "O Escorpião Escarlate" (1990).
Bem-humorado, costumava dizer que "cada trabalho é uma diversão". Há três anos o ator começou a sofrer do Mal de Alzheimer e morando sozinho no Rio, decidiu voltar a Santana do Livramento, onde tinha família.
Ele morreu em casa, em decorrência de uma insuficiência cardiorrespiratória, sem deixar filhos.
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