— Particularmente eu prefiro mais esse novo “Tropa” que o primeiro. É um filme mais complexo — diz Moura.
O diretor do longa, José Padilha, concorda. Diz que as filmagens estão melhores, assim como a qualidade.
— Existe uma tese da esquerda que diz que miséria gera violência, que a solução é combater os problemas sociais. Ela não é totalmente verdadeira — opina Padilha: — A direita também está errada, ao dizer que a violência existe porque não há repressão. Fiz o filme “Ônibus 174” para mostrar como o Estado administra mal, pega o menino de rua e o maltrata. “Tropa 1” diz que quem produz corrupção policial é o Estado, que remunera mal os policiais. “Tropa 2” responde o porquê de tudo isso: cálculo político.
Agora ele é coronel
Em “Tropa de elite 2”, o Capitão Nascimento vira coronel. Mas não é só isso que muda. Ele está mais maduro, como constata o próprio Wagner Moura. O personagem aparece mais velho, com olheiras e cabelos brancos, pensando mais antes de agir, vestindo terno e gravata. Sai do Bope para ocupar um cargo na secretaria de Segurança.
— Nascimento percebe que o Bope indiretamente ajudou o aparecimento das milícias — explica Wagner.
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