...E aqui no Hipersessão
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O dia era para ser de alegria pelo lançamento do CD “Vida da minha vida”, mas a morte do amigo de samba Deni de Lima, de 49 anos, vítima de uma parada cardíaca, não deixou. Entre uma resposta e outra sobre o novo disco, Zeca Pagodinho atendia o telefone para resolver os problemas do enterro do companheiro de pagode. A alguém do outro lado da linha, dava as orientações: “Ele (o Deni) não tem ninguém, só tem eu mesmo. Deixa que agora eu resolvo”.
— O Deni era como eu, da rua, boêmio. A gente versava junto. Só que teve uma hora em que resolvi sair dessa vida. Ele continuou na rua — explicou, comparando as trajetórias.
Infelizmente, as notícias ruins têm sido constantes para Zeca:
— Toda vez que vou lançar um disco é assim. Há um mês morreu a minha tia, agora foi o Deni, o meu pai está toda hora internado...
O que também tem tirado o sorriso de Zeca são os problemas de saúde da madrinha Beth Carvalho, que está há mais de um ano na cama por causa de um problema de coluna. O disco é dedicado a ela:
— A coisa tá complicada, mas ela vai sair dessa. Era para a Beth participar deste disco, mas, dessa vez, não deu nem para ela ir ao estúdio.
Em compensação, quem gravou com o sambista foram Alcione (“Quem passa vai parar”), Nelson Sargento (“Encanto da paisagem”) e a velha-guarda do Império (“Candeeiro da vovó”).
— A velha-guarda da Mangueira também foi convidada, mas, não sei porque cargas d’água eles não foram — diz Zeca, que nas gravações contou sempre com a companhia de Regina Casé e de seu marido, Estevão Ciavata: — Eles estão preparando um documentário sobre mim.
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