sábado, 22 de maio de 2010
Por onde anda o cantor baiano Luiz Caldas?
Há muito Luiz Caldas parou de se preocupar com a polêmica de quem era o precursor do axé. O baiano, que criou o ritmo em 1985 ao lançar “Fricote” (mais conhecida pelos versos “Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear...”), acredita que seu lugar está garantido no rol da música popular brasileira.
“Foi feito um estudo na UFBA sobre a história do axé. Documentos, discos e participações minhas em programas como o do Chacrinha mostram que eu fui o criador do movimento”, diz Luiz ao EGO.
Para comemorar os 25 anos do ritmo, que ele prefere chamar de democracia musical, Luiz Caldas promete um pot-pourri no carnaval em homenagem a quatro ícones negros: Michael Jackson, Obama, Jimmy Hendrix e Neguinho do Samba (criador do samba-reggae, falecido em outubro de 2009). “Vou misturar o hino dos Estados Unidos, as guitarras de 'Beat It' e de Hendrix com a batida de Neguinho do Samba”, adianta.
Quando subiu num trio elétrico pela primeira vez, a música que tocava era o frevo, um ritmo pernambucano. Daí a necessidade de criar algo legitimamente baiano, e com o espírito livre da Bahia.
“No início eu mesmo produzia meus discos. A Bahia estava estagnada. O público queria ouvir músicas regionais, mas nas rádios só tocavam músicas internacionais ou de Rio e São Paulo. Até que fiz uma versão de ‘Mrs. Robinson’ (Simon e Garfunkel). As pessoas ouviram seu sotaque e começaram a pedir minhas músicas”, lembra.
O estouro
Em 1985, “Fricote” estourou no Brasil todo, e várias grandes gravadoras o procuraram. “Ofereceram carro, apartamento... Só exigi uma cláusula no contrato dizendo que eu deveria ser responsável pela minha música, meu visual e meu estilo. Apenas uma gravadora topou”, conta Luiz, que coleciona na parede discos de ouro e de platina dos anos 80 e 90.
Atualmente Luiz continua trabalhando a todo vapor, mas diz que não corre mais atrás do sucesso. Mantém uma impressionante produção musical de estilos diferentes, que coloca em seu site oficial. Já lançou discos de rock, elogiados por Lobão e Tico Santa Cruz, e até um disco em tupi. É o chamado supermercado musical, onde cada faixa custa R$ 2.
“Em 2010 vou lançar no meu site 120 canções divididas em 12 discos. Um para cada mês. Assim não tem gravadora no meu pé, nem CD nem pirataria. Sou um anarquista musical.”
Fonte:EGO
Omelhor, o primeiro, o grande e único percusor baiano aliás do mundo. parabéns luis voce merece o reconhecimento e todo apoio do povo baiano, além de lindo!
ResponderExcluirLUIZ CALDAS vc é sensacional, exclusivo, independente, o rítimo Fricote marcou época e faz parte de uma História, que as gerações jamais vão apagar, pois é uma chama que impolga e irradia corações, seduzindo impulsos de encanto a todos que ouvem. Cara ti admiro muito, tu es MARAVILHOSO! nos orgulhando de sermos baiano como você, que sacudiu o BRASIL com esse estilo de música que encanta o espírito e que já é eternizada...
ResponderExcluirPARABENS.
Abraços (Antonio Carlos Viana - Itabuna-BA).