O Globo Rural deste domingo (3) exibe o terceiro episódio da série sobre o Rio Paraguai. Continuando a viagem da nascente à foz de um dos maiores rios brasileiros, a equipe do programa segue de navio até a cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Entrando no estado, a reportagem chega ao "Pantanal Profundo", conhecido por ser uma das regiões menos povoadas da área. Antes da colonização, o local era habitado por 15 etnias indígenas, que foram praticamente extintas.
Há cerca de 15 anos, um grupo de descendentes de índios guatós, grande parte deles mestiços, conseguiu a demarcação de uma reserva na área histórica da tribo. Atualmente, 35 famílias vivem lá contando com energia elétrica, água tratada, escola e posto de saúde. A equipe também chega até os "argolões", colocados pelos paraguaios às margens do rio para demarcar a fronteira norte que pretendiam estabelecer caso vencessem a guerra do Paraguai.
A reportagem de José Hamilton Ribeiro e Eunice Ramos mostra a importância econômica do Rio Paraguai como hidrovia para a população da região. Com 3.400 quilômetros de extensão no Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia, a hidrovia, que também inclui o Rio Paraná, é utilizada para transporte de mantimentos, combustível, minério de ferro, gado, grãos e também para a locomoção dos habitantes.
Na cidade de Corumbá, o Globo Rural apresenta Maria do Jacaré, uma moradora que convive com 1.400 jacarés do Rio Paraguai. Cem deles são mais próximos de Maria e têm até nomes. Para encerrar o episódio, a equipe ainda apresenta as aves do Pantanal: são 650 espécies de pássaros registradas que frequentam o ecossistema para reprodução.
O Globo Rural vai ao ar aos domingos, logo após o programa Pequenas Empresas & Grandes Negócios, e de segunda a sexta-feira, após o Telecurso.
Fonte/Divulgação: Rede Globo
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