domingo, 14 de agosto de 2011

A Repórter do MMA

 
No dia 27, enquanto fortões estiverem rolando no ringue, ela estará lá. De batom, sombra e microfone em punho para acompanhar de perto todos os detalhes do UFC Rio, torneio de MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas). De aparência delicada, a repórter Vivi Ribeiro, 30, trabalha há nove anos no canal de pay-per-view Combate, especializado em lutas.

Para a menina que saiu de "Malhação" (Globo), em 1996, o ringue era um mundo totalmente estranho. Vivi não tinha noção nenhuma de lutas quando virou repórter. Hoje, é especialista em MMA.
Para ela, o esporte não é muito violento. "É como outro qualquer, tem suas regras e médicos presentes em todas as lutas" diz. "Se há algo que prejudique o atleta, a luta é interrompida."
Sem fazer a linha musculosa, a repórter diz não ter tempo de seguir uma rotina de treinos. Quando pode, pratica muay thai.
Em território predominantemente masculino, diz nunca ter sentido preconceito ou levado cantadas. "É muito bom trabalhar só com homem. Eles respeitam", diz.
Quando começou, era a única repórter mulher no canal. Hoje são seis. Ela conta que as mulheres agora se interessam mais por lutas, conversam sobre o assunto.
Vivi diz que o público feminino se identifica com a história de vida dos lutadores. "Como todos, eles estão atrás de um sonho."

Outro Canal
Keila Jimenez

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