quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Rogério Forcolen e Wagner Montes

Há um mês à frente do “Jornal SBT Rio”, disputando a audiência com Wagner Montes, o gaúcho Rogério Forcolen já foi tachado de ser uma cópia do concorrente e acusado de homofobia. Com mais de 20 anos de carreira, Forcolen, ex-Record, resolveu deixar o “escracho” de lado para evitar comparações (ele também sambava no estúdio), perdeu o sotaque e quer conquistar seu próprio espaço.


Você se incomoda com as comparações com o Wagner Montes?
Tenho 21 anos de comunicação, trabalhei em rádio, já tive contrato como humorista, fiz reportagem policial e até stand up comedy. Cheguei todo soltinho no Rio porque esse é o meu estilo, mas recuei um pouco. Não quero ser uma imitação. Preferi fazer um jornal mais sério. Wagner é uma inspiração para mim, mas não sou uma cópia dele. E não quero uma guerra com o Wagner Montes.


Por que te acusaram de homofóbico?
Porque chamei o David Brasil de bicha gaga no fim de uma matéria. Mas ele mesmo se chama assim. Sou filho de mãe solteira e sei o que é sentir na pele o preconceito. Saí em defesa dos gays no programa, mas aí foram os evangélicos que reclamaram depois.


Onde foi parar o sotaque gaúcho?
Fiz fonoaudiologia e ainda faço os exercícios. Queria uma sotaque universal. Quero conquistar meu espaço e meu público.

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