terça-feira, 14 de setembro de 2010

Por onde anda Wilza Carla, a 'Maria Gasolina' de 'Ana Raio e Zé Trovão'?



Wilza Carla tem uma filmografia das mais extensas do Cinema Nacional, em que figuram quase 40 filmes, que vai da metade da década de 50 até a metade dos anos 80.

Wilza Carla começou a carreira como vedete do teatro de revista, época em que tinha um corpo escultural. Sua estréia no cinema se dá em 1955, no filme `Chico Viola não Morreu´, iniciando uma carreira de vários títulos, no veículo que se tornou o seu preferido. Na tv, suas passagens mais importantes foram a dona Redonda de `Saramandaia´, a novela marco de Dias Gomes, e como jurada dos programas Sílvio Santos e Raul Gil. Wilza Carla desenvolveu sua trajetória cinematográfica no período que vai das chanchadas, passando pelas pornochanchadas – que usavam sua gordura inclusive como mote cômico – e com participações em filmes fundamentais para o Cinema Nacional, como `Macunaíma´ e `Guerra Conjugal`- ambos de Joaquim Pedro de Andrade, e `os Herdeiros`, de Carlos Diegues.

Além dos filmes citados, na produção da Boca do Lixo e suas pornochanchadas - grande parte de seus filmes - atua em marcos como `Ainda Agarro Essa Vizinha`, de Pedro Carlos Rovai. Participa também em filmes de nomes como Luiz de Barros, Carlos Hugo Christensen, Reginaldo Farias, Elyseu Visconti, J. B. Tanko e Carlos Coimbra.

Wilza também trabalhou durante anos como jurada do Show de Calouros do Silvio Santos e destaque de carnaval (desfilava com luxuosas fantasias nos concursos).

Outro grande momento de Wilza na televisão foi interpretando a personagem Dona Redonda, da novela Saramandaia da Rede Globo.

Na década de 90, Wilza Carla sofre graves problemas de saúde por causa da diabetes e se afasta da carreira artística.

Filmes
1955 - Pani, Amore e Carnavale
1955 - Trabalhou Bem, Genival
1956 - Genival é De Morte
1956 - Leonora dos sete mares
1957 - Tem Boi na Linha (Lina)
1958 - Minha Sogra é da Policia (Neném)
1967 - As Aventuras de Chico Valente
1967 - Palmeiras Negras (Ana Gorda)
1969 - Macunaíma
1969 - O Rei da Pilantragem
1970 - O Impossível Acontece (3º episódio)
1970 - Os Herdeiros
1970 - Os Monstros de Babaloo
1970 - Pra Quem Fica, Tchau
1971 - Cômicos e Mais Cômicos
1972 - Ipanema Toda Nua
1972 - Salve-se Quem Puder
1974 - Ainda Agarro Esta Vizinha
1974 - Mais ou Menos Virgem
1975 - Guerra Conjugal (Gorda)
1975 - Um Soutien Para Papai
1976 - A Ilha das Cangaceiras Virgens
1976 - As Loucuras de um Sedutor
1976 - As Massagistas Profissionais
1976 - O Vampiro de Copacabana
1977 - As Eróticas Profissionais
1977 - Chuva Crioula
1977 - Costinha e o King Mong
1977 - Os Pastores da Noite
1977 - Será Que Ela Aguenta?
1977 - Socorro! Eu Não Quero Morrer Virgem
1978 - Seu Florindo e Suas Duas Mulheres
1979 - O Menino Arco-Íris
1982 - O Rei da Boca
1982 - Os Campeões
1982 - Sexo às Avessas
1983 - Põe Devagar… Bem Devagarinho
1983 - Vai e Vem À Brasileira
1984 - Bacanal na Ilha da Fantasia
1984 - Clube do Sexo
1984 - Made in Brazil
1984 - Mulher de Proveta
1984 - Padre Pedro e a Revolta das Crianças
1989 - Wiezien Rio (Mulher de Vermelho)

Novelas:
1976 - Saramandaia
1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão

3 comentários:

  1. sei que ela estava muito doente como sera que ela estara agora? ela estava falida e vivendo de favores e assim mesmo a midia so fala quando morre ai da ibope e uma grande atriz esqueçida!

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  2. Infelizmente é isso mesmo. Só se lembra quando se esta no auge. E isso é com a gente comum também, ou seja gente que não é famosa publicamente. Só se lembra quando há interesses. A Wilza merece ser reconhecida e ajudada. Hoje já é sabido que obesidade é uma doença e com ela vem mais doenças ainda, inclusive a diabetes. Esta na hora de todos ajudarem e irem saber dela.

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  3. É a situação dela é triste.
    Mas, Wilza vem melhorando aos poucos, já operou a catarata e emagreceu 100 kg, hoje pesando na faixa dos 80 mas ainda esta numa cadeira de rodas , devido a falta de verba e também de coragem para implantar uma próteser. Hoje ela vive em Sao Paulo, na casa da antiga amiga Phedra del Cordoba. Ainda tem muita depressão, perdeu boa parte da memória e não consegue falar muito, sempre se emociona e chora. Provavelmente por constatar que num pais sem memória como o Brasil, hoje ela esta totalmente esquecida.

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