sábado, 11 de setembro de 2010

Marcelo Médici, o Mimi de Passione dá entrevista

Aos 16 anos, Marcelo Médici já sabia que queria ser ator. Mas, sonhando adquirir uma moto, foi trabalhar como office-boy. O trabalho lhe deu a inspiração para criar o mano corintiano Sanderson, personagem mais conhecido no espetáculo “Cada um com seus pobrema”. Xodó do ator, que interpreta o carteiro Mimi, em “Passione”, a peça estreou em 2004 e já levou mais de 150 mil pessoas ao teatro. Divirta-se com as "Perguntas fora do comum".


— O que tira o seu bom humor?
— Não costumo ficar de mau humor, nem magoado. Fico p... E o que me deixa bem p... da vida é o desrespeito e o maltrato aos animais.

— Você já fez alguma armação no estilo das que o Mimi faz?
— Nunca! Tudo que é “forçado” tem grandes chances de dar errado. Mas acho bonito o amor do Mimi por Agostina. Algumas pessoas podem achar que é obsessão, podem achar que ele é chato, trapalhão, muito insistente, mas acho lindo interpretar um personagem que ama como os poetas.

— Já aconteceu de você estar irritado e alguém querer que você imite o Sanderson?
— Já pediram para eu tirar foto no hospital, acredita? Minha avó estava na UTI, muito mal e eu tirando foto na lanchonete...

— Conta a verdade: ficar famoso fez chover mais na sua horta?
— Não. As pessoas se aproximam de mim elogiando meu trabalho. Uma ou outra senhora diz que sou mais bonito pessoalmente, mas é sempre uma coisa meio maternal. A TV engorda uns cinco quilos, então, lembre-se de que sou cinco quilos mais magro (risos).

— O que é pior: carta de cobrança, carta de despedida ou carta de demissão?
— A de cobrança, sempre. A cobrança emocional é muito chata: “Você não me liga mais”, “Você não responde meus e-mails de anjinhos”, “Você esqueceu do meu aniversário”, “Você não falou de mim na entrevista”...

— Qual é seu maior “pobrema”?
— Vários! Fico aguentando, aguentando e uma hora acabo explodindo! Aí, se assustam... “Nossa, o Marcelo, que é tão bonzinho, educado, compreensivo...”. O exercício é ir falando aos poucos para não passar por doido.

— O que não dá para engolir: uma Clara como inimiga ou uma Gemma como sogra?
— Gemma entraria na galeria das sogras convencionais, afinal sogra chata é quase um clichê! Raramente uma mãe acha que o filho ou a filha casou bem. Agora, uma inimiga como Clara daria trabalho... Nem quando é amiga dá para confiar.

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