sábado, 21 de agosto de 2010

35 reféns no Hotel Intercontinental de São Conrado


Cinco hóspedes do Hotel Intercontinental estavam entre as 35 pessoas feitas reféns por criminosos que invadiram o hotel de luxo em São Conrado, na Zona Sul do Rio na manhã deste sábado (21). Criminosos invadiram o local após trocarem tiros com a polícia na Rua Aquarela di Brasil, no mesmo bairro, por volta de 8h da manhã. Uma mulher morreu no tiroteio. Quatro policiais militares ficaram feridos.

Dez suspeitos foram presos após cerca de três horas de negociação, feita por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar. Ninguém ficou ferido durante a invasão do hotel.

'Uma sensação de pesadelo', diz Tande após presenciar tiroteioImagem de morador mostra ação de criminosos em São Conrado

Cinco hóspedes estavam entre reféns em hotel invadido'Pedi para ele se entregar', diz mãe de suspeito de invadir hotelDe acordo com o tenente-coronel Lima Castro, relações-públicas da PM, a ação dos criminosos começou quando o grupo deixava uma festa e se deparou com uma equipe da PM. O grupo estava em uma van e motos quando encontrou a equipe da PM, que chamou reforço para o local.

De acordo com a polícia, a mulher que morreu estava entre os criminosos. Contra ela havia um mandado de prisão.

Para fugir da polícia, alguns dos criminosos entraram no Hotel Intercontinental. Segundo testemunhas, eles entraram armados pela cozinha e fizeram hóspedes e funcionários reféns.
“A polícia está preocupada agora em verificar se nenhum outro criminoso está no hotel. Estamos checando tudo e vamos vasculhar quarto por quarto. Checar passaportes para ter certeza de que a área está totalmente limpa”, afirmou o coronel.

Há a suspeita de que ainda há criminosos no local. Já foram apreendidos oito fuzis e cinco pistolas. Uma granada foi encontrada num condomínio ao lado do hotel.

Uma moradora de um condomínio que fica na Avenida Aquarela do Brasil viu homens invadindo o condomínio com armas. O porteiro ligou e avisou que havia gente na portaria, para ela não sair de casa. “Estava dormindo quando escutei barulho de tiros. Fui até a janela e vi muitos homens armados correndo. Alguns inclusive passando para dentro do meu condomínio. As pessoas gritavam muito e pediam para ficarem abaixadas”, relatou ela.

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