quarta-feira, 7 de julho de 2010

20 anos sem Cazuza


Cazuza foi uma das personalidades mais consagradas e controversas do rock brasileiro. Jovem, boêmio e poético teve uma breve, mas intensa, trajetória de vida. Com apenas 32 anos faleceu devido a diversas complicações de saúde decorrentes da AIDS. O poeta deixou uma legião de fãs saudosos, e até os dias de hoje conquista novos admiradores com sua obra.

Aos 23 anos lançou seu primeiro trabalho como integrante do Barão Vermelho. Cazuza foi determinante como figura de criação e a sua entrada no grupo levou ao desenvolvimento de composições próprias.

A partir de 1983, nomes como Caetano Veloso e Ney Matogrosso começaram a apontar Cazuza como um dos grandes poetas de sua geração.

O poeta deixa o Barão Vermelho em 85 quando trabalhavam no quarto álbum do grupo. Cazuza buscava mais liberdade para se expressar musicalmente. Sucessos como "Ideologia", "Codinome Beija-Flor" e "Exagerado" vieram com a ruptura. E lançou em torno de 5 discos solos até a data de sua morte.

A certeza da AIDS se dá em 87, mas só revela seu estado ao público 2 anos depois. Tentou diversos tratamentos, inclusive fora do país, mas sem resultados significativos.

Em 7 de julho de 1990 sofreu de um choque séptico causado pela AIDS e faleceu. No enterro amigos, familiares e centenas de fãs apareceram. Cazuza teve uma vida breve, mas deixou um legado extenso.

Em sua homenagem, sua mãe criou a Sociedade Viva Cazuza que completa também 20 anos hoje. Atua desde 90 fornecendo medicamentos, exames e assistência a pessoas portadoras do vírus HIV. Atualmente, em torno de 140 pacientes por mês recebem tratamento à doença.

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